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Na lista da Interpol, brasileiro é preso ao comprar Maserati na Itália

Luiz Eduardo Aurichio Bottura, 47 anos, corrompia funcionários públicos para usar estrutura jurídica a fim de aplicar golpes em suas vítimas

atualizado

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Homem branco, de cabelo curto preto e barba da mesma cor, trajando terno escuro, camisa branca e gravada azul clara, ao lado de mulher - Metrópoles
1 de 1 Homem branco, de cabelo curto preto e barba da mesma cor, trajando terno escuro, camisa branca e gravada azul clara, ao lado de mulher - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – O brasileiro Luiz Eduardo Auricchio Bottura, de 47 anos, é apontado como um dos maiores fraudadores do Brasil, ao ponto de ser chamado pela Justiça de “golpista serial”. A ele são atribuídas ao menos 500 vítimas, alvos de um sofisticado esquema composto por policiais e até membros do Judiciário corrompidos.

Natural do Mato Grosso do Sul, Luiz Eduardo era foragido da Justiça paulista, que expediu mandado de prisão contra ele, em novembro do ano ado. O brasileiro também estava na lista vermelha da Interpol (Polícia Internacional).

Foragido na Itália, ao menos desde janeiro — país do qual conta com a cidadania –, Luiz esbanjou nos gastos, chamando a atenção das autoridades europeias ao comprar um Maserati Gran Cabrio, carro de luxo, avaliado em quase R$ 2 milhões.

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Luiz Eduardo é apontado como líder de uma quadrilha especializada em golpes milionários
Nome de brasileiro constava na lista da Interpol
Esposa de Luiz Eduardo também foi presa
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Brasileiro estava foragido na Itália

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Luiz Eduardo é apontado como líder de uma quadrilha especializada em golpes milionários

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Nome de brasileiro constava na lista da Interpol

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Esposa de Luiz Eduardo também foi presa

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A prisão dele ocorreu no último dia 4, na cidade de Selvazzano, e foi noticiada pela imprensa local. A esposa de Luiz, Raquel Fernanda de Oliveira, também foi detida, em novembro do ano ado, suspeita de integrar a organização criminosa, que seria chefiada pelo marido, de acordo com as investigações.

Parte do esquema

Denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), obtida pelo Metrópoles, afirma que Luiz Eduardo conseguiu produzir termos de declaração falsos, em nome de duas vítimas. Os documentos foram oficializados por meio de dois policiais civis de São Paulo.

A Promotoria paulista ainda afirma que, nos dias 2 e 3 de março de 2020, os escrivães Ulisses Raymundo e Neilor Nogueira, que, na ocasião, trabalhavam no 80º Distrito Policial (Vila Joaniza), inseriram declarações e s falsas em documentos públicos. No dia 3 de março daquele ano, segue a denúncia, Luiz Eduardo fez uso dos documentos públicos, com as declarações atribuídas às duas vítimas — que posteriormente negaram e provaram não terem sido elas as autoras dos depoimentos e das respectivas s.

As defesas dos policiais, de Luiz e da esposa dele não foram localizadas. O espaço segue aberto para manifestações.

Família envolvida

Diligências policiais mostram que o golpista se valia de documentos falsos para conseguir vantagens em processos judiciais e, como já dito, contava com a ajuda de funcionários públicos corruptos, envolvidos no esquema — que rendeu milhões de reais à quadrilha. Uma juíza, aposentada compulsoriamente, também é investigada por envolvimento com a organização criminosa.

O MPSP ainda diz que a quadrilha é especializada em fraude processual, falsidade ideológica, corrupção ativa e coação — que seria feita durante o trâmite dos processos. Ele contava, além dos comparsas do funcionalismo público, com a ajuda de familiares, ainda de acordo com a denúncia da Promotoria paulista.

O brasileiro seguia detido na Itália, país do qual será extraditado para o Brasil, onde será processado pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documentos públicos e fraude processual.

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