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A hora e a vez da direita de punhos de renda mostrar seu valor

Em questão, a anistia para Bolsonaro e os demais golpistas

atualizado

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Captura de tela colorida de câmera de monitoramento dos Tres Poderes - Metrópoles
1 de 1 Captura de tela colorida de câmera de monitoramento dos Tres Poderes - Metrópoles - Foto: Reprodução

A direita que se empenha em vender a imagem de civilizada e boazinha já pensou no que seria dela caso o Congresso anistiasse os envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023?

Tanto dinheiro e energia derramados desde o fim da ditadura militar que ela apoiou para agora, supostamente envergonhada, ter que votar outra vez em Bolsonaro em 2026?

Ela votou em 2018 sob a desculpa de que Bolsonaro poderia parecer um extremista de direita, mas que não era bem assim. Foi o que lhe garantiu Paulo Guedes, o futuro xerife da economia.

Afinal, Guedes era um homem de mercado, um liberal, um homem que sempre defendeu a democracia. Acreditou que o Chile ficaria melhor com a ditadura do general Augusto Pinochet.

Do ponto de vista dos liberais, a economia chilena ficou muito melhor, embora a miséria tenha aumentado. Três mil chilenos foram mortos ou desapareceram, 200 mil partiram para o exílio.

Sim, mas por aqui, em 2018, a direita não tinha outra opção: ou elegeria Bolsonaro ou veria Fernando Haddad (PT) se eleger à sombra de Lula, preso em Curitiba pelo então juiz Sérgio Moro.

E se Haddad, uma vez eleito, beneficiasse Lula devolvendo-o à liberdade? Ou então incentivasse o Congresso a aprovar uma anistia para Lula e os demais condenados da Lava-Jato?

Na época, os políticos estavam em pânico com o apetite de Moro, o anjo vingativo, por cabeças. Haviam lhe oferecido a cabeça de Dilma para acalmá-lo, embora não só por isso.

Moro acabou promovido a ministro da Justiça do governo Bolsonaro por tê-lo ajudado a se eleger. Depois, Bolsonaro liquidou os dois: Moro e a sua criação, a Lava Jato.

A direita que sabe usar talheres e distinguir entre copos de água e de vinho gaba-se de ter votado em Lula para derrotar Bolsonaro em 2022 – mas foi só uma fração dela que votou.

Votaria de novo daqui a dois anos se Bolsonaro, perdoado pelo Congresso, fosse o único candidato capaz de impedir a reeleição de Lula? A pergunta tem total cabimento a essa altura.

O recém-eleito presidente da Câmara, Hugo Motta, (Republicanos/PB), afirmou ontem que decidirá “nos próximos dias”  se pautará a anistia para os envolvidos nos atos golpistas.

O tema deverá ser abordado no primeiro encontro dele com líderes de partidos marcado para esta segunda-feira. Motta disse que tratará o assunto de maneira “imparcial”, como é do seu feitio:

“Esse tema é o que mais divide a Casa hoje. Temos um projeto de lei do PL que defende a anistia, enquanto o PT defende que o assunto não seja votado. A pauta é decidida pelo presidente e os líderes”.

Quanto às “pautas de costumes”, Motta acha que elas “não estão na prioridade do dia” e desviam a atenção de temas que “mudam a vida das pessoas, como as de distribuição de renda e emprego”.

O projeto de anistia é de autoria do ex-deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), que já foi líder do governo Bolsonaro. A medida foi protocolada antes dos ataques de 8 de janeiro. Diz o projeto:

“Ficam anistiados manifestantes, caminhoneiros, empresários e todos os que tenham participado de manifestações nas rodovias nacionais, em frente a unidades militares ou em qualquer lugar do território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor desta Lei”.

Diz ainda que a anistia abrange “crimes supostamente cometidos ao se ingressar em juízo e as consequentes condenações por litigância de má-fé em processos de cunho eleitoral relacionados ao pleito presidencial de 2022”.

Bolsonaro espera que Motta e a direita não o decepcionem.

 

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