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Bolsonaro acima de tudo. Michelle acima de todos

Fábio Wajngarten, mais uma vítima do clã que não perdoa

atualizado

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Imagem colorida de Fábio Wajngarten
1 de 1 Imagem colorida de Fábio Wajngarten - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

Michelle Bolsonaro não tem cargo público, nem função institucional, mas tem algo mais poderoso: carta branca do marido, um ex-presidente da República acidental, o único a não se reeleger. É por isso que Michelle manda onde não deveria mandar.

Assim como Bolsonaro, ela vive às custas do Partido Liberal (PL), que paga o aluguel de sua casa, em Brasília, salário de R$ 40 mil mensais e deslocamentos em jatinhos.  E, quando quer, Michelle contraria o partido e, se necessário, o próprio maridão.

Bolsonaro evita encrenca com ela, não só porque Michelle é sua mulher, a terceira, mas porque a teme. Quando o vereador Carlos Bolsonaro, o Zero 3, sentiu-se ameaçado de ser preso, Bolsonaro quis acolhê-lo no Palácio da Alvorada. Michelle não deixou.

Ela não gosta de Carlos. A recíproca é verdadeira.  Michele nunca gostou do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro enquanto durou seu governo. A recíproca também é verdadeira. Não confiava nele, mas foi obrigada a aturá-lo.

Michelle deitou e rolou ao saber que Mauro Cid, em delação premiada, entregara à Polícia Federal parte dos segredos que guardava sobre a tentativa fracassada de golpe de Estado, além do roubo das joias doadas ao Brasil por governos estrangeiros.

Agora, ela volta a deitar e rolar depois que se tornou pública a troca de mensagens entre Mauro Cid e o advogado Fábio Wajngarten, que era uma espécie de porta-voz de Bolsonaro. A troca de mensagens se deu em janeiro do fatídico ano de 2023.

No dia 27 daquele mês, Wajngarten enviou a Cid a notícia de que o PL estudava a hipótese de lançar Michelle como candidata presidencial no lugar de Bolsonaro, caso ele se tornasse inelegível, o que ocorreu em 30 de junho de 2023.

O tenente-coronel respondeu imediatamente: “Prefiro o Lula”. Wajngarten retrucou: “Idem”. E, em seguida, escreveu: “PL vai pagar 39k por mês para Michelle, ‘porque ela carrega o bolsonarismo sem a rejeição de Bolsonaro’”.  Acrescentou:

“Em que mundo o Valdemar está vivendo?”.

Mauro Cid foi adiante:

“Cara, se dona Michelle tentar entrar pra política num cargo alto, ela vai ser destruída, porque tem muita coisa suja… não suja, mas ela, né, a personalidade dela, eles vão usar tudo contra pra acabar com ela. E Valdemar fala demais também. Aquele negócio dos documentos, dos papéis, está todo enrolado agora”.

Valdemar Costa Neto é o presidente do PL. Pressionado por Michelle, demitiu Wajngarten, que ganhava cerca de R$ 100 mil por mês. Michelle aspira ser candidata à sucessão de Lula em 2026, com o apoio do maridão. É uma possibilidade.

Bolsonaro será condenado e preso pelo Supremo Tribunal Federal. Sonha em cumprir a pena em casa. E se Michelle se elegesse presidente… Nesse caso, o domicílio do “primeiro-damo” seria o Palácio da Alvorada até que a presidente o indultasse.

Parece incrível? Pois não é. No Brasil nada é incrível.

 

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