body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Família de Marielle pede ao STF condenação máxima dos irmãos Brazão

Mãe de Marielle e viúva do motorista Anderson Gomes pediram a condenação de todos os cinco réus por envolvimento no assassinato dos dois

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
Arquivo - Marielle Franco
1 de 1 Arquivo - Marielle Franco - Foto: Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro

A mãe da ex-vereadora Marielle Franco, Marinete da Silva, e a viúva do motorista Anderson Gomes, Ágatha Arnaus, pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação máxima de todos os réus envolvidos na morte dos dois, ocorrida em março de 2018, no Rio de Janeiro.

Em uma petição de 56 páginas, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, que representa as duas no processo, contextualizou todos os fatos — das primeiras suspeitas até a operação da Polícia Federal (PF) que culminou na prisão dos irmãos Brazão e do delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa — e classificou a morte como “política”.

“A necropolítica torna-se uma marca indelével desse injusto, alcançando uma profunda lesão aos direitos humanos na sua máxima compreensão: a morte de duas pessoas por atos violentos e por motivo abjeto. Uma mulher negra, eleita pelo povo e com bandeiras e atuações em prol da população que ela faz parte”, escreveram os defensores públicos.

“Madrugada que aos poucos vai amanhecendo, o país acordando com um sentimento de impotência, choque, dor, tensão, tristeza … uma comoção nacional se observa e se sente na Cinelândia […] Nenhum bem patrimonial foi subtraído, Marielle foi atingida por diversos tiros na cabeça e seu motorista por três tiros na lateral de suas costas. Uma das assessoras da vereadora Marielle que estava presente sobreviveu ao atentado. Presente hoje, Oxalá sabe como… A morte de Marielle Franco é uma morte política”, completaram os defensores.

A manifestação das famílias das vítimas foi protocolada logo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar as alegações finais do processo, nas quais pede a condenação de todos os cinco réus envolvidos.

5 imagens
Familiares de Marielle Franco e Anderson Gomes aguardam leitura de sentença
Marielle Franco: ex-vereador Zico Bacana foi ouvido em investigação sobre o assassinato
Um grupo formado principalmente por mulheres protestou por justiça e fez uma homenagem à vereadora Marielle Franco na segunda-feira (14/3), em 2022
Familiares de Marielle Franco se abraçam após a leitura da sentença que condenou Lessa e Élcio
1 de 5

Emmanuele Contini/NurPhoto via Getty Images
2 de 5

Familiares de Marielle Franco e Anderson Gomes aguardam leitura de sentença

Brunno Dantas/TJ-RJ
3 de 5

Marielle Franco: ex-vereador Zico Bacana foi ouvido em investigação sobre o assassinato

Renan Olaz/CMRJ
4 de 5

Um grupo formado principalmente por mulheres protestou por justiça e fez uma homenagem à vereadora Marielle Franco na segunda-feira (14/3), em 2022

Matheus Veloso/Especial Metrópoles
5 de 5

Familiares de Marielle Franco se abraçam após a leitura da sentença que condenou Lessa e Élcio

Brunno Dantas/TJ-RJ

Veja quem são os réus

  • Chiquinho Brazão;
  • Domingos Brazão;
  • Rivaldo Barbosa;
  • Ronald Paulo Alves Pereira;
  • Robson Calixto da Fonseca.

O vice-procurador-geral Hindenburgo Chateaubriand argumentou que o ex-deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, Rivaldo Barbosa e Ronald Pereira devem ser condenados por homicídio qualificado, duplamente, no caso de Marielle e Anderson, e por tentativa de homicídio contra a assessora Fernanda Chaves, que sobreviveu ao ataque.

Além disso, a PGR pediu a condenação dos irmãos Brazão e de Robson Fonseca por integrarem uma organização criminosa.

A PGR trouxe detalhes sobre a fase final de execução do atentado contra Marielle. Os contratados pelos irmãos Brazão para realizar o crime, Ronnie Lessa e Edmilson “Macalé”, iniciaram o monitoramento da rotina da vereadora ainda no segundo semestre de 2017.

O grupo contou com a ajuda de milicianos de Rio das Pedras, entre os quais Ronald Paulo Alves Pereira, homem de confiança dos irmãos Brazão. A ordem para os executores era que o ataque não poderia acontecer durante um trajeto que tivesse como ponto de partida ou destino a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Os os da vereadora aram, assim, a ser monitorados por Lessa e Macalé, utilizando um veículo clonado, um Chevrolet Cobalt, que haviam obtido com o auxílio de Maxwell Simões Corrêa e Otacílio Antônio Dias Júnior.

A PGR relata que o monitoramento se intensificou em fevereiro de 2018, quando Ronnie e seus comparsas realizaram trajetos compatíveis com as movimentações das vítimas dois dias antes do crime.

Segundo a versão de Lessa, no dia 14 de março de 2018, Ronald entrou em contato com Macalé, utilizando o telefone de Laerte, informando-o de que a vereadora cumpriria agenda na Rua dos Inválidos, na “Casa das Pretas”, e que essa seria uma boa oportunidade para a execução do crime.

“A narrativa encontra e em elementos coletados pela Polícia Federal, indicando intensa comunicação entre Ronald e Laerte nos dias que antecederam os homicídios e no próprio dia da execução.”

Munido da informação, Ronnie Lessa encontrou-se com Elcio Vieira de Queiroz, e a dupla se dirigiu à Rua dos Inválidos, onde aguardou a saída da vereadora, que se encontrava no interior da “Casa das Pretas” junto com a assessora Fernanda Gonçalves Chaves. “Os fatos que se seguiram culminaram na execução de Marielle e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio contra Fernanda Gonçalves Chaves”, explica a PGR.

Por fim, o Chateaubriand entende que as provas contidas na denúncia não deixam dúvidas de que os irmãos Brazão foram os mandantes do assassinato de Marielle.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?