Foco de “Vassoura-de-Bruxa da Mandioca” é identificado no Pará
Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou primeiro foco da praga Vassoura-de-Bruxa da Mandioca em terra indígena no estado do Pará
atualizado
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a identificação de um foco da praga Vassoura-de-Bruxa da Mandioca no estado do Pará. A ocorrência foi registrada na Aldeia Bona, localizada na Terra Indígena do Parque do Tumucumaque, no município de Almeirim (PA), próxima à fronteira com o Suriname.
O foco foi confirmado na última quinta-feira (15/5), mas o local foi analisado no fim de abril por técnicos de defesa e inspeção agropecuária. Duas amostras de material vegetal foram coletadas e enviadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiás. Os laudos oficiais confirmaram a presença da praga em ambas as amostras.
Segundo o ministério, a praga estava em uma área remota, de difícil o, onde vivem comunidades indígenas com vínculo istrativo apenas com o estado do Amapá. A região está distante das principais zonas produtoras de mandioca no Pará e só é ível por meio de voos fretados.
Até o momento, não há registro de suspeitas em áreas comerciais de produção. O governo esclarece que a Vassoura-de-Bruxa da Mandioca não tem relação com a praga do cacaueiro. Embora o fungo não ofereça risco à saúde humana, ele é altamente destrutivo para as lavouras de mandioca.
A doença foi detectada pela primeira vez em 2024 pela Embrapa Amapá, em terras indígenas de Oiapoque. “A doença causa ramos secos e deformados, nanismo, proliferação de brotos fracos e finos nos caules, clorose, murcha, seca das folhas e morte das plantas. A dispersão ocorre principalmente por meio de material vegetal contaminado, ferramentas de poda, solo e água”, explicou o Mapa.
