Malafaia ataca STF: “Golpe é com armas, bomba e metralhadora”
Pastor Silas Malafaia volta a atacar o STF, nega tentativa de golpe em 8 de janeiro e convoca novo ato por anistia aos condenados
atualizado
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O pastor Silas Malafaia, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, voltou a criticar, nesta terça-feira (29/4), a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) nas revisões das condenações dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Em entrevista ao Metrópoles, Malafaia afirmou que o Supremo não apresenta provas de que houve tentativa de golpe.
“Você acredita que uma mulher de 71 anos, de 67, uma mãe de criança, uma mulher que escreve com um batom quis dar golpe? Golpe é com armas. Golpe é com bomba, é com metralhadora. Golpe é contra o mandatário. Ninguém dá golpe no nada. Não existe golpe contra prédio. Não tem golpe contra prédio público. Golpe é com quem está no poder”, disse.
O pastor ainda declarou que “o brasileiro está tendo consciência da vergonha da farsa de um pseudogolpe”.
Veja vídeo:
Malafaia também voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Na semana ada, ao criticar Moraes por citar Bolsonaro mesmo durante sua internação, o pastor chegou a chamá-lo de “desgraçado“. Agora, ele retomou as críticas.
“O ministro (Luiz) Fux desmascara o ditador da toca, Alexandre de Moraes, o mandante dessa farsa, ao dizer ‘isso não tem prova'”, afirmou.
Devido ao voto recente de Fux, contra a condenação de Débora Rodrigues dos Santos a cabeleireira que foi condenada pela Corte ao pichar, os dizeres “perdeu, mané”,a estátua “A Justiça”, durante os atos de 8 de janeiro.
Débora foi sentenciada a 14 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 50 mil. A pena proposta segui o voto de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Flávio Dino. Fux havia sugerido pena de 1 ano e seis meses de reclusão, propondo punição somente pelo crime de dano ao patrimônio protegido.
Silas Malafaia anunciou ainda que vai coordenar, no próximo dia 7 de maio, um novo ato em defesa da anistia para os condenados pelos atos antidemocráticos. Segundo ele, será uma “caminhada pacífica pró-anistia”.
