body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Ministério da Fazenda mira três agendas para a COP30. Veja quais são

Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP30, vai acontecer em novembro em Belém, sob grande expectativa do governo Lula

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Fernando-Haddad
1 de 1 Fernando-Haddad - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div></div></p>

Além da pauta tradicional, o Ministério da Fazenda mira três agendas fundamentais para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que acontecerá em novembro em Belém do Pará. Segundo o secretário-executivo adjunto de Fernando Haddad, Rafael Dubeux, a pasta tem trabalho em três frentes:

  1. Financiamento para florestas tropicais (Tropical Forest Finance Facility — TFFF);
  2. Mercado integrado de carbono;
  3. Interoperabilidade das taxonomias sustentáveis.

Dubeux coordena o Plano de Transformação Ecológica do governo Lula (PT), que fica sob o guarda-chuva da Fazenda, em interlocução com outros ministérios, como os do Meio Ambiente, da Agricultura e de Minas e Energia.


COP30

  • Belém (PA) será sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), prevista para ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025.
  • Trata-se de um encontro anual onde líderes mundiais, cientistas, ONGs e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças do clima.
  • Os principais temas incluem: 1) redução de emissões de gases de efeito estufa; 2) adaptação às mudanças climáticas; 3) financiamento climático para países em desenvolvimento; 4) tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono; 5) preservação de florestas e biodiversidade; e 6) justiça climática e os impactos sociais das mudanças climáticas.
  • Após ter presidido o G20 em 2024, o Brasil quer se colocar na liderança da agenda ambiental, com foco na atração de investimentos para o país.
  • O Ministério da Fazenda tem assumido protagonismo nessa pauta por coordenar o Plano de Transformação Ecológica (PTE), focado na atração de investimentos para pesquisa, inovação e desenvolvimento.

Entenda cada um dos três pontos da agenda do Ministério da Fazenda para a COP30:

1. Financiamento para florestas tropicais

Chamado de TFFF (sigla em inglês para Tropical Forest Finance Facility), a iniciativa nada mais é do que um fundo global para financiar a conservação das florestas tropicais. O instrumento não é baseado em doações, mas em investimentos. Ele busca captar US$ 125 bilhões, com o potencial de beneficiar cerca de 80 países.

O capital investido será destinado a ativos verdes e o retorno será aplicado na preservação das florestas tropicais. A proposta é que seja pago um valor fixo anual para cada hectare de floresta de pé e descontado 100 hectares no valor a receber para cada hectare desmatado ou degradado.

O TFFF foi apresentado por Haddad e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em 2023. Dois anos depois, as regras e os detalhes de funcionamento deverão estar prontos para a COP30, sediada no Brasil.

“Já tem um desenho conceitual bem amadurecido tecnicamente de como o fundo vai operar e como será sua governança”, explicou o secretário Rafael Dubeux ao Metrópoles. “Essa é uma linha super relevante para viabilizar a proteção de florestas não só do Brasil, mas do mundo inteiro, diferentemente do Fundo Amazônia [que é focado no Brasil]”.

A pasta de Haddad entende que esse fundo de financiamento a florestas tropicais é um dos grandes legados que o Brasil pode dar para a COP.

2. Mercado integrado de carbono

O mercado integrado caminharia na mesma direção do mercado de carbono doméstico, que permite a compensação das emissões de gases poluentes por meio da compra de créditos vinculados a iniciativas de preservação ambiental.

Em dezembro, o presidente Lula sancionou a lei que regulamenta o setor e cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Além disso, o governo brasileiro quer caminhar na direção de um mercado de carbono plurilateral, com vários países se comprometendo com um teto de carbono.

“A gente está propondo a criação de um mercado não global, mas plurilateral, com todos os países que topam assumir compromissos relevantes”, explicou Dubeux.

A ideia é reunir grandes economias comprometidas e criar um ajuste de fronteira, para países que não aderiram, mas que quiserem vender carbono nessa zona precisarem pagar um extra para ar o mercado. Isso induziria mais países a aderirem à iniciativa.

A Europa tem o maior mercado de carbono do mundo e é um parceiro estratégico nessa discussão. Outros possíveis envolvidos podem ser China, Coreia do Sul e Nova Zelândia. “A gente tem avançado nessa conversa com alguns países e com alguns organismos multilaterais e a receptividade à ideia tem sido bem positiva”, disse o secretário.

Segundo ele, é fundamental ter esse compromisso dos países, mesmo que o mercado integrado não entre em funcionamento de imediato. “Eu diria que essa é uma das entregas mais relevantes de COP desde o início das COPs”, considerou.

3. Interoperabilidade das taxonomias sustentáveis

A taxonomia sustentável é uma espécie de “dicionário” que identifica atividades econômicas que adotam práticas sustentáveis, com foco na transição para uma economia mais verde e de baixo carbono.

O Brasil está desenvolvendo sua própria taxonomia (a previsão é de que esse sistema de classificação seja concluído até meados do ano) e busca também criar critérios para integrar as taxonomias e padronizá-las, com uma linguagem comum para diferentes investidores, empresas e reguladores de diversos países.

Hoje, sem uma classificação clara, cada empresa faz uma autoclassificação e dá margem para o chamado greenwashing (“lavagem verde”, em tradução livre, uma prática enganosa usada por empresas em comunicações e campanhas para parecerem mais verdes do que são).

“Ao padronizar, você traz clareza para as pessoas que estão investindo e permite que os investidores saibam onde querem alocar o recurso”, explicou Dubeux.

O objetivo da interoperabilidade é criar padrões para que as várias taxonomias dialoguem entre si. “E aí o investidor que está investindo em vários países consegue navegar entre as diferentes taxonomias”, prosseguiu o secretário.

Potência ambiental

Na COP30, o governo brasileiro visa exibir para o mundo a imagem de uma potência ambiental, que detém 20% da biodiversidade do planeta e que possui matriz elétrica e matriz energética renováveis em patamares superiores aos do resto do mundo (89,2% da matriz elétrica brasileira é renovável, ante 29% do mundo).

Também há a intenção de mostrar que o país detém as melhores condições de insolação e vento do planeta, o que facilita as gerações de energia solar, fotovoltaica e eólica.

A gestão petista defende, de forma transversal à agenda ambiental, questões sociais, como o combate ao trabalho análogo à escravidão e à discriminação racial e o equilíbrio de gênero dentro das empresas. “Além do clima, temos esse outro olhar para aspectos sociais, de redução de desigualdades, e queremos levar isso como um parâmetro internacional”, explicou Dubeux.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?