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Volta à natureza de onça que devorou caseiro será avaliada depois

A onça será enviada a uma instituição autorizada e integrada ao Programa de Manejo da Onça-Pintada, sob coordenação do ICMBio

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A onça-pintada indicada por ser responsável pela morte do caseiro Jorge Avalo, de 60 anos, não voltará à natureza imediatamente. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou nesta sexta-feira (25/4) que o animal, um macho de 94 kg capturado no local do ataque, ficará em cativeiro pelos próximos dias e será incorporado ao Programa de Manejo Populacional da Onça-Pintada. A volta à natureza será avaliada posteriormente.

O caso, que aconteceu no Mato Grosso do Sul, está sendo acompanhado por uma equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP/ICMBio). Em nota, o instituto lamentou o ocorrido e se solidarizou com os familiares da vítima.

Conforme o ICMBio constatou, a onça apresentava comportamento altamente habituado à presença humana. Vídeos publicados nas redes sociais revelam que onças na região vinham sendo alimentadas por moradores, prática conhecida como “ceva”. O hábito, condenado por especialistas, pode causar acidentes graves, como o que resultou na morte de Jorge Avalo.


Entenda o caso

  • Na última segunda-feira (21/4), o caseiro Jorge Ávalos, de 60 anos, conhecido como Jorginho, foi atacado pela onça-pintada enquanto tentava coletar mel.
  • A Polícia Militar Ambiental (PMA) encontrou o corpo dele no dia seguinte – os agentes seguiram trilhas e marcas de sangue deixadas pelo animal.
  • O caso letal segue em investigação, sendo considerado raro.
  • Recentemente, quando a onça foi encontrada, foi constatado que o animal está em estado de saúde grave, por conta de desnutrição. A escassez de alimentos, comportamento defensivo, período reprodutivo da onça ou alguma ação involuntária da vítima que possa ter desencadeado a reação do animal.

A Polícia Militar Ambiental instalou armadilhas fotográficas na área da ocorrência para verificar a presença de outros felinos. A operação de captura contou com a atuação de um médico-veterinário especializado, sob orientação do ICMBio e com o apoio do IBAMA. A onça foi levada ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS/IMASUL), onde ará por avaliações de saúde e comportamento.

O futuro do animal será decidido em conjunto pela Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (SEMADESC) e o ICMBio. Próximo capitulo que decidirá o destino da onça será uma instituição autorizada a manter fauna silvestre em cativeiro, com o felino atuando no programa de conservação ex situ da espécie — ou seja, fora do ambiente natural.

“O animal deverá ser destinado a uma instituição mantenedora de fauna apta a recebê-lo e será incorporado ao Programa de Manejo Populacional da Onça-Pintada, coordenado pelo ICMBio. Terá papel importante no plano de conservação ex situ, e sua destinação será realizada no âmbito desse programa, pelo ICMBio”, afirma nota. Ex situ é um termo usado para explicar que o animal será levado para um local fora de onde foi criado.

Embora ataques de onças a humanos sejam extremamente raros, o ICMBio alerta que situações envolvendo habituação podem aumentar o risco de incidentes. Tal ataque que fatalizou o caseiro foi o primeiro em quase duas décadas no Brasil.

Para evitar encontros perigosos com onças em áreas naturais, o Instituto recomenda uma série de cuidados: evitar trilhas solitárias, não caminhar em horários de maior atividade dos animais (como ao amanhecer e entardecer), fazer barulho durante os percursos e, em caso de encontro, manter contato visual sem correr ou demonstrar medo.

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