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Veja diálogos de Bruno Henrique combinando fraude em jogo do Flamengo

Bruno Henrique, jogador do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal por fraude em competição esportiva

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Jogador Bruno Henrique do Flamengo
1 de 1 Jogador Bruno Henrique do Flamengo - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O atacante do Flamengo, Bruno Henrique e outras 10 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal (PF) por fraude em competição esportiva. Entre várias das 3.989 mensagens analisadas pela PF, o jogador e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior aparecem negociando um esquema para que o camisa 27 do time rubro-negro receba um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

Bruno e o irmão, Wander — também alvo da operação da PF em novembro do ano ado — trocaram mensagens em 29 de agosto, quando Wander questionou o irmão sobre ele estar pendurado no Brasileirão. O indiciamento foi revelado com exclusividade pelo Metrópoles.

Veja diálogos:

“O tio você está com 2 cartão no brasileiro?”

Em resposta, o atacante escreveu: “Sim”.

Wander segue: “Quando [o] pessoal mandar tomar o 3 liga nós hein kkkk”

Bruno Henrique responde: “Contra o Santos”.

Na sequência, Wander escreve: “Daqui quantas semanas?”

Bruno Henrique: “Olha aí no Google”

Wander: “29 de outubro”, “Será que você vai aguentar ficar até lá sem cartão kkkkkk”

Bruno Henrique: “Não vou reclamar”, “Só se eu entrar forte em alguém”

Wander então responde: “Boua já vou guardar o dinheiro investimento com sucesso”

Leia as trocas de mensagens:

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Conversas Bruno Henrique
Conversas Bruno Henrique
Conversas Briuno Henrique
Conversas Bruno Henrique
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Conversas Bruno Henrique – Metrópoles

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Conversas Bruno Henrique

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Conversas Bruno Henrique

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Conversas Briuno Henrique

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Conversas Bruno Henrique

Informações antecipadas

Para a PF, as trocas de mensagens indicam que Bruno Henrique teria ado ao irmão informações antecipadas sobre o recebimento de cartão amarelo no confronto contra o Santos. Para os investigadores, um trecho chamou a atenção: o momento em que o atacante questiona o irmão se “aguentaria ficar até a data sem receber um cartão amarelo”.

BH citou que só receberia o cartão se “entrasse forte em alguém” e, diante da informação, Wander respondeu informando que iria “guardar dinheiro”, supostamente para realizar a aposta no confronto do Flamengo contra o Santos. Ele afirmou ainda que seria um “investimento com sucesso”.

Das 10 pessoas envolvidas no esquema de apostas a PF separou, de acordo com os respectivos vínculos, o grupo de apostadores em dois. O primeiro é composto por três apostadores, com vínculos familiares com Bruno Henrique.

Confira:

  • Wander Nunes Pinto Junior (Irmão) – Apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos)
  • Ludymilla Araújo Lima (Cunhada) – Ludymilla realizou a aposta em duas plataformas. Na primeira apostou R$380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67. Na segunda casa de apostas colocou e R$500,00 e teve um retorno de e R$ 1.425,00 (jogo contra o Santos).
  • Poliana Ester Nunes Cardoso (Prima) – Apostou R$ 380,86 e teve retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos).
    Já o segundo grupo é composto por seis apostadores entre si.

10 mil para entrar no esquema

Em 7 de outubro, investigadores encontraram outra troca de mensagens entre Bruno Henrique e o irmão, em que voltam a tratar sobre o recebimento de cartão amarelo no jogo contra o Santos.

Os diálogos mostram que o atacante enviou uma mensagem a Wander e o questiona, chamando-o de “Juninho”:

“O Juninho”,
“Vc consegui fazer transferir Pix no valor alto da sua conta?”

Wander responde:
“Consigo BH”,
“Qual valor?”

BH segue:
“10 conto”

Wander responde:
“Consigo”

As mensagens continuam até que Bruno Henrique informa:
“Vc não pode ser”,
“Temos nomes igual”

Na sequência, Wander pergunta:
“Vai da ruim?”,
“O que era?”

BH responde:
“Vai”,
“Negócio de aposta aqui”

Para a PF, o conteúdo sugere que o irmão de Bruno Henrique se interessou pelo suposto esquema. Em seguida, Wander questiona o atacante:

“Uai da essa ideia aí que vou apostar aqui tô precisando de dinheiro kkkkkk”

BH retruca:

“Esse aqui pesado não dá pra vc não”

Wander insiste:

“Se eu ganhar 1 mil reais tá bom se for coisa certa”

Nas mensagens, BH responde que, para entrar no esquema, seria necessário ter R$ 10 mil disponíveis semanalmente:

“Tem que ter 10 k todo final de semana”

Wander então informa que o atacante poderia mandar o dinheiro para a conta de uma terceira pessoa, que rearia a ele. Mas BH responde que já estaria resolvendo isso, acrescentando que com o irmão “não daria”. Wander encerra:

“Entendi”,
“Carai viu”,
“Meu olho até brilhou”

Outro ponto que chamou atenção dos investigadores foi uma mensagem de Wander questionando o irmão se ele poderia “tomar um amarelo hoje”. Os diálogos mostram que o atacante respondeu:

“Dá não, tenho 1 já”

A partida em questão era entre Flamengo e Corinthians, disputada na Neo Química Arena, em São Paulo. Bruno Henrique, de fato, recebeu cartão amarelo na ocasião. Para a PF, isso demonstra que Wander recebia informações privilegiadas sobre quando o jogador tomaria cartões.

As conversas continuam, com um novo trecho em que Wander pergunta:

“Deu certo conseguiu aí”

E BH responde:

“Deu”,
“Lajinha”
“10”

Para a PF, a menção a “Lajinha” indica que essa pessoa teria sido usada por Bruno Henrique no esquema de apostas.

Na sequência, Wander comemora:

“Boa kkkkkk”,
“Só comemorar agora”,
“Tá apostando vitória ou cartão algo assim”

BH responde:

“Não é nada disso não”,
“Parada de cavalo”

Diante disso, os investigadores suspeitam que as mensagens tratem de apostas fraudulentas relacionadas a corridas de cavalo. A tese é reforçada pelo cuidado de Bruno Henrique em não envolver o irmão diretamente, devido ao sobrenome em comum, e também pela fala de Wander:

“Só comemorar agora”

O trecho, segundo a PF, sugere que o resultado da aposta já era conhecido ou garantido.

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