{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F07210706%2Fjo%25C3%25A3o-de-deus31.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F07210706%2Fjo%25C3%25A3o-de-deus31.jpg", "width": "840", "height": "560", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/vitimas-de-joao-de-deus-continuam-a-aparecer-apos-2-anos-do-escandalo#webpage", "url": "/brasil/vitimas-de-joao-de-deus-continuam-a-aparecer-apos-2-anos-do-escandalo", "datePublished": "2021-03-31T04:41:30-03:00", "dateModified": "2021-03-31T08:02:13-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F07210706%2Fjo%25C3%25A3o-de-deus31.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/galtiery-rodrigues", "name": "Galtiery Rodrigues", "url": "/author/galtiery-rodrigues", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2021-03-31T08:02:13-03:00", "dateModified": "2021-03-31T08:02:13-03:00", "author": { "@id": "/author/galtiery-rodrigues", "name": "Galtiery Rodrigues" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/vitimas-de-joao-de-deus-continuam-a-aparecer-apos-2-anos-do-escandalo#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/vitimas-de-joao-de-deus-continuam-a-aparecer-apos-2-anos-do-escandalo#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F07210706%2Fjo%25C3%25A3o-de-deus31.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/vitimas-de-joao-de-deus-continuam-a-aparecer-apos-2-anos-do-escandalo#webpage" }, "articleBody": "Goiânia – O escândalo sexual envolvendo João Teixeira de Faria, o João de Deus, já tem mais de dois anos e até hoje o Ministério Público de Goiás (MPGO) continua recebendo denúncias de vítimas de abusos sexuais cometidos por ele. Duas mulheres, uma de São Paulo e outra de Minas Gerais, procuraram os promotores responsáveis pelo caso na semana ada. O promotor Luciano Miranda Meireles contou ao Metrópoles que elas foram ouvidas e se somam, agora, às mais de 320 vítimas que procuraram a investigação, desde dezembro de 2018, quando todo o enredo de crimes envolvendo aquele que já foi um dos maiores médiuns do Brasil veio à tona. “São duas vítimas que, até então, não tinham sido contabilizadas ou ouvidas. São duas vítimas que surgiram e romperam a barreira do silêncio na semana ada. Isso mostra que, talvez, a gente ainda não tenha atingido toda a complexidade e dimensão do caso. A gente não conseguiu ainda compreender a dimensão dos horrores que aconteciam na casa de Dom Inácio, em Abadiânia”, diz ele. Leia também Brasil MP oferece 13ª denúncia de crimes sexuais contra João de Deus Distrito Federal Após 12 dias, João de Deus recebe alta e deixa hospital Sírio-Libanês Justiça Justiça concede prisão domiciliar a João de Deus Política Justiça condena João de Deus a 40 anos de prisão por estupro Meireles avalia que a transmissão do documentário Em Nome de Deus, produzido pela GloboPlay, em sinal aberto na TV, o que ocorreu no início deste mês, pode ter ajudado a encorajar as novas vítimas a falarem sobre os respectivos casos e procurarem o Ministério Público. “A gente percebe que cada vez que uma vítima vem a público, isso reforça e encoraja outras a fazerem o mesmo”, afirma. 9 imagensFechar modal.1 de 9João de Deus já foi condenados a mais de 64 anos de prisão por crimes, como abuso sexual e estuproFilipe Cardoso/Especial para o Metrópoles2 de 9João Teixeira de Faria se entregou à polícia em dezembro de 2018, dias após a veiculação do escândalo sexualIgo Estrela/Metrópoles3 de 9João de Deus chegou a ficar preso em regime fechado entre dezembro de 2018 e março de 2020Igo Estrela/Metrópoles4 de 9Prisão de João Teixeira foi determinada na mesma semana em que as primeiras denúncias surgiramReprodução5 de 9João de Deus atualmente está em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônicaFilipe Cardoso/Especial para o Metrópoles6 de 9Vista da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, onde João de Deus fazia os atendimentosRafaela Felicciano/Metrópoles7 de 9Casa Dom Inácio de LoyolaRafaela Felicciano/Metrópoles8 de 9Pátio da Casa Dom Inácio de LoyolaRafaela Felicciano/Metrópoles9 de 9Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus atuava, em AbadiâniaRafaela Felicciano/Metrópoles Um ano de prisão domiciliar Nesta quarta-feira (31/3), completa um ano desde que João de Deus teve o pedido de prisão domiciliar atendido pela Justiça. No final de março do ano ado, a então juíza da comarca de Abadiânia, Rosângela Rodrigues dos Santos, acatou a solicitação feita pelos advogados. Eles alegaram que o quadro grave de saúde do réu, depois de várias internações, o colocava em situação de vulnerabilidade dentro do sistema prisional. A juíza entendeu pela necessidade de prisão domiciliar, destacou a gravidade dos crimes pelos quais ele é acusado e lembrou, ainda, o fato de ele ser do grupo considerado de risco da pandemia da Covid-19. João de Deus tem 78 anos. Ele já foi condenado em primeiro grau em três processos, que somam mais de 62 anos de reclusão, e cumpria pena em regime fechado, desde dezembro de 2018, quando foi preso pela polícia numa estrada vizinha a uma de suas fazendas. Desde 31 de março de 2020, ele segue em casa, em Anápolis, a 55 Km de Goiânia, e sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. A decisão estipulou algumas regras para ele, como: entrega de aporte ao Judiciário, proibição de frequentar a casa de Dom Inácio de Loyola, não poder sair de Anápolis, comparecer ao Judiciário todo mês e não manter contato com vítimas e testemunhas citadas nos processos. Condenações de João de Deus: 1ª – Processo referente a posse ilegal de arma de fogo e posse de arma de uso : 3 anos de reclusão (aguarda julgamento em segundo grau); 2ª – Processo referente a crime de violação sexual e estupro de vulnerável: 19 anos e 4 meses de reclusão (também em fase de recurso no Tribunal de Justiça de Goiás); 3ª – Processo referente a estupros cometidos contra cinco mulheres: 40 anos de reclusão (também em fase de recurso); 11 imagensFechar modal.1 de 11A casa de João de Deus em Abadiânia tem dois andaresTV Globo/Reprodução2 de 11Mala de dinheiro foi encontrada em um porão na casa dele, em AnápolisPCGO/Divulgação3 de 11Armas e dinheiro encontrados pela polícia durante o cumprimento de mandado numa das propriedades de João de Deus4 de 11João de Deus responde a centenas de acusações por abuso sexualIgo Estrela/Metrópoles5 de 11Joãe de Deus e a esposa, Ana Keyla TeixeiraReprodução/Instagram6 de 11João de Deus (ao centro) e seus auxiliares: Tiãozinho à esquerda e João Preto à direta7 de 11Vista aérea da Casa Dom Inácio de LoyolaRafaela Felicciano/Metrópoles8 de 11Rafaela Felicciano/Metrópoles9 de 11Espaço de contemplação na Casa Dom Inácio de Loyola, em AbadiâniaRafaela Felicciano/Metrópoles10 de 11Livro conta história de João de Deus antes das denúnciasRafaela Felicciano/Metrópoles11 de 11Cerca de 20 policiais cumpriram mandados de busca no centro espírita, em Abadiânia, na época que o escândalo veio à tonaIgo Estrela/Metrópoles Rotina na prisão domiciliar Nesse um ano, desde que a prisão domiciliar foi concedida e João de Deus segue em sua casa em Anápolis, o promotor Luciano Miranda Meireles diz ter tomado conhecimento de vários pedidos da defesa à Justiça para que ele pudesse sair da cidade para fazer tratamentos médicos. O MPGO não foi comunicado, no período, sobre nenhuma irregularidade cometida por João de Deus, em relação às regras impostas a ele. O Metrópoles obteve uma resposta via Lei de o à Informação (LAI), junto à Diretoria Geral de istração Penitenciária de Goiás (DGAP), de que 35.472 infrações foram cometidas, nos últimos 12 meses, pelos 5 mil presos monitorados hoje no estado. O principal tipo de infração está ligado ao fim da bateria das tornozeleiras. Questionada sobre algum registro relacionado a João Teixeira de Faria, a DGAP não especificou na resposta enviada. O MPGO informa, também, não ter tomado conhecimento de algo do tipo. A reportagem apurou que João de Deus segue em casa e lidando com os enfrentamentos das doenças que desenvolveu nos últimos anos. Uma das pessoas que esteve com ele, recentemente, foi o ex-senador e hoje advogado, Demóstenes Torres. Ele representa a ex-assessora de imprensa de João de Deus, Edna Ferreira Gomes. Em fevereiro deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) trancou ação penal, na qual ela e o ex-médium eram acusados de falsidade ideológica. Demóstenes foi, pessoalmente, em Anápolis entregar a decisão a João Teixeira de Faria. “Eu tive um contato com ele, mas é um figura muito debilitada, isolado e sozinho. Isolamento completo. Só pode ficar lá, recebendo médico e advogados. Ele gostou muito do resultado (na Justiça), mas, sinceramente, considerei o João um outro João. Está muito debilitado”, disse Torres, quando procurado pelo Metrópoles em fevereiro deste ano. O MPGO recorreu da decisão que concedeu a prisão domiciliar a João de Deus, há um ano, e o recurso até hoje não foi analisado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). “Entendemos que não há fundamento algum para que um indivíduo como este tenha direito a prisão domiciliar”, diz o promotor Luciano Miranda. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente.", "keywords": "Abuso sexual, Goiás, João de Deus, estupro, estupro de vulnerável", "headline": "Vítimas de João de Deus continuam a aparecer após 2 anos do escândalo", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Vítimas de João de Deus continuam a aparecer após 2 anos do escândalo | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Vítimas de João de Deus continuam a aparecer após 2 anos do escândalo

Duas mulheres procuraram o MP na semana ada. Elas são de MG e de SP. Promotor diz que ainda é impossível dimensionar a magnitude do caso

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
joão de deus
1 de 1 joão de deus - Foto: Reprodução

Goiânia – O escândalo sexual envolvendo João Teixeira de Faria, o João de Deus, já tem mais de dois anos e até hoje o Ministério Público de Goiás (MPGO) continua recebendo denúncias de vítimas de abusos sexuais cometidos por ele. Duas mulheres, uma de São Paulo e outra de Minas Gerais, procuraram os promotores responsáveis pelo caso na semana ada.

O promotor Luciano Miranda Meireles contou ao Metrópoles que elas foram ouvidas e se somam, agora, às mais de 320 vítimas que procuraram a investigação, desde dezembro de 2018, quando todo o enredo de crimes envolvendo aquele que já foi um dos maiores médiuns do Brasil veio à tona.

“São duas vítimas que, até então, não tinham sido contabilizadas ou ouvidas. São duas vítimas que surgiram e romperam a barreira do silêncio na semana ada. Isso mostra que, talvez, a gente ainda não tenha atingido toda a complexidade e dimensão do caso. A gente não conseguiu ainda compreender a dimensão dos horrores que aconteciam na casa de Dom Inácio, em Abadiânia”, diz ele.

Meireles avalia que a transmissão do documentário Em Nome de Deus, produzido pela GloboPlay, em sinal aberto na TV, o que ocorreu no início deste mês, pode ter ajudado a encorajar as novas vítimas a falarem sobre os respectivos casos e procurarem o Ministério Público. “A gente percebe que cada vez que uma vítima vem a público, isso reforça e encoraja outras a fazerem o mesmo”, afirma.

9 imagens
João Teixeira de Faria se entregou à polícia em dezembro de 2018, dias após a veiculação do escândalo sexual
João de Deus chegou a ficar preso em regime fechado entre dezembro de 2018 e março de 2020
Prisão de João Teixeira foi determinada na mesma semana em que as primeiras denúncias surgiram
João de Deus atualmente está em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica
Vista da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, onde João de Deus fazia os atendimentos
1 de 9

João de Deus já foi condenados a mais de 64 anos de prisão por crimes, como abuso sexual e estupro

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
2 de 9

João Teixeira de Faria se entregou à polícia em dezembro de 2018, dias após a veiculação do escândalo sexual

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 9

João de Deus chegou a ficar preso em regime fechado entre dezembro de 2018 e março de 2020

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 9

Prisão de João Teixeira foi determinada na mesma semana em que as primeiras denúncias surgiram

Reprodução
5 de 9

João de Deus atualmente está em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
6 de 9

Vista da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, onde João de Deus fazia os atendimentos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 9

Casa Dom Inácio de Loyola

Rafaela Felicciano/Metrópoles
8 de 9

Pátio da Casa Dom Inácio de Loyola

Rafaela Felicciano/Metrópoles
9 de 9

Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus atuava, em Abadiânia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Um ano de prisão domiciliar

Nesta quarta-feira (31/3), completa um ano desde que João de Deus teve o pedido de prisão domiciliar atendido pela Justiça. No final de março do ano ado, a então juíza da comarca de Abadiânia, Rosângela Rodrigues dos Santos, acatou a solicitação feita pelos advogados.

Eles alegaram que o quadro grave de saúde do réu, depois de várias internações, o colocava em situação de vulnerabilidade dentro do sistema prisional. A juíza entendeu pela necessidade de prisão domiciliar, destacou a gravidade dos crimes pelos quais ele é acusado e lembrou, ainda, o fato de ele ser do grupo considerado de risco da pandemia da Covid-19.

João de Deus tem 78 anos. Ele já foi condenado em primeiro grau em três processos, que somam mais de 62 anos de reclusão, e cumpria pena em regime fechado, desde dezembro de 2018, quando foi preso pela polícia numa estrada vizinha a uma de suas fazendas.

Desde 31 de março de 2020, ele segue em casa, em Anápolis, a 55 Km de Goiânia, e sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. A decisão estipulou algumas regras para ele, como: entrega de aporte ao Judiciário, proibição de frequentar a casa de Dom Inácio de Loyola, não poder sair de Anápolis, comparecer ao Judiciário todo mês e não manter contato com vítimas e testemunhas citadas nos processos.

Condenações de João de Deus:

1ª – Processo referente a posse ilegal de arma de fogo e posse de arma de uso : 3 anos de reclusão (aguarda julgamento em segundo grau);

2ª – Processo referente a crime de violação sexual e estupro de vulnerável: 19 anos e 4 meses de reclusão (também em fase de recurso no Tribunal de Justiça de Goiás);

3ª – Processo referente a estupros cometidos contra cinco mulheres: 40 anos de reclusão (também em fase de recurso);

11 imagens
Mala de dinheiro foi encontrada em um porão na casa dele, em Anápolis
Armas e dinheiro encontrados pela polícia durante o cumprimento de mandado numa das propriedades de João de Deus
João de Deus responde a centenas de acusações por abuso sexual
Joãe de Deus e a esposa, Ana Keyla Teixeira
João de Deus (ao centro) e seus auxiliares:  Tiãozinho à esquerda e João Preto à direta
1 de 11

A casa de João de Deus em Abadiânia tem dois andares

TV Globo/Reprodução
2 de 11

Mala de dinheiro foi encontrada em um porão na casa dele, em Anápolis

PCGO/Divulgação
3 de 11

Armas e dinheiro encontrados pela polícia durante o cumprimento de mandado numa das propriedades de João de Deus

4 de 11

João de Deus responde a centenas de acusações por abuso sexual

Igo Estrela/Metrópoles
5 de 11

Joãe de Deus e a esposa, Ana Keyla Teixeira

Reprodução/Instagram
6 de 11

João de Deus (ao centro) e seus auxiliares: Tiãozinho à esquerda e João Preto à direta

7 de 11

Vista aérea da Casa Dom Inácio de Loyola

Rafaela Felicciano/Metrópoles
8 de 11

Rafaela Felicciano/Metrópoles
9 de 11

Espaço de contemplação na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
10 de 11

Livro conta história de João de Deus antes das denúncias

Rafaela Felicciano/Metrópoles
11 de 11

Cerca de 20 policiais cumpriram mandados de busca no centro espírita, em Abadiânia, na época que o escândalo veio à tona

Igo Estrela/Metrópoles
Rotina na prisão domiciliar

Nesse um ano, desde que a prisão domiciliar foi concedida e João de Deus segue em sua casa em Anápolis, o promotor Luciano Miranda Meireles diz ter tomado conhecimento de vários pedidos da defesa à Justiça para que ele pudesse sair da cidade para fazer tratamentos médicos.

O MPGO não foi comunicado, no período, sobre nenhuma irregularidade cometida por João de Deus, em relação às regras impostas a ele. O Metrópoles obteve uma resposta via Lei de o à Informação (LAI), junto à Diretoria Geral de istração Penitenciária de Goiás (DGAP), de que 35.472 infrações foram cometidas, nos últimos 12 meses, pelos 5 mil presos monitorados hoje no estado.

O principal tipo de infração está ligado ao fim da bateria das tornozeleiras. Questionada sobre algum registro relacionado a João Teixeira de Faria, a DGAP não especificou na resposta enviada. O MPGO informa, também, não ter tomado conhecimento de algo do tipo.

A reportagem apurou que João de Deus segue em casa e lidando com os enfrentamentos das doenças que desenvolveu nos últimos anos. Uma das pessoas que esteve com ele, recentemente, foi o ex-senador e hoje advogado, Demóstenes Torres.

Ele representa a ex-assessora de imprensa de João de Deus, Edna Ferreira Gomes. Em fevereiro deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) trancou ação penal, na qual ela e o ex-médium eram acusados de falsidade ideológica. Demóstenes foi, pessoalmente, em Anápolis entregar a decisão a João Teixeira de Faria.

“Eu tive um contato com ele, mas é um figura muito debilitada, isolado e sozinho. Isolamento completo. Só pode ficar lá, recebendo médico e advogados. Ele gostou muito do resultado (na Justiça), mas, sinceramente, considerei o João um outro João. Está muito debilitado”, disse Torres, quando procurado pelo Metrópoles em fevereiro deste ano.

O MPGO recorreu da decisão que concedeu a prisão domiciliar a João de Deus, há um ano, e o recurso até hoje não foi analisado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). “Entendemos que não há fundamento algum para que um indivíduo como este tenha direito a prisão domiciliar”, diz o promotor Luciano Miranda.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?