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Penas de pinguins revelam contaminação por mercúrio na Antártica

Para avaliar o alcance geográfico do mercúrio, os cientistas analisaram penas de pinguins recuperadas na Península Antártica Ocidental

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de família de pinguim - Foto: Getty Images

Em 1962, no livro Primavera Silenciosa, a bióloga Rachel Carson denunciou os efeitos do pesticida DDT no desenvolvimento de aves. Agora, pesquisadores da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, descobriram, através das penas de pinguins, que eles podem estar sendo contaminados por mercúrio na Península Antártica. O estudo foi publicado no periódico Science Direct no final do ano ado.

“Na década de 1960, descobrimos o DDT em locais remotos, onde não era usado. A situação é semelhante hoje com o mercúrio. Não há fontes humanas perto do Oceano Antártico, mas, devido ao transporte de longa distância pela atmosfera, ele tem o potencial de se acumular nos pinguins”, diz um dos autores do artigo e membro do Departamento de Ciências Ambientais John Reinfelder, da Universidade Rutgers, em comunicado à imprensa.

O mercúrio é um poluente perigoso que se acumula em cadeias alimentares aquáticas. Animais que se alimentam de peixes correm maior risco de contaminação. Essa exposição crônica afeta a reprodução dos animais e pode causar problemas neurológicos, como letargia e fraqueza. Em doses altas, o metal pesado pode matar.

Para avaliar o alcance geográfico do mercúrio, os cientistas analisaram penas de pinguins adultos recuperadas de um local de reprodução na Península Antártica Ocidental. Foram estudadas plumas de três espécies: pinguim-de-adélia, pinguim-gentoo e pinguim-de-barbicha.

Além de medir os níveis de mercúrio nas penas dos pinguins, os cientistas também analisaram as proporções de carbono-13, que mostra o local onde esses animais se alimentam, e nitrogênio-15, que demonstra o lugar deles na cadeia alimentar. Eles também avaliaram a distribuição do tamanho do krill, termo relacionado ao alimento favorito dos pinguins antárticos.

Imagem colorida do metal mercúrio - Metrópoles
O mercúrio é um metal pesado e que, em altas quantidades, pode ser fatal

Os pinguins-de-adélia e gentoo foram os que apresentaram níveis mais baixos de mercúrio, enquanto os pinguins-de-barbicha tiveram níveis significativamente mais altos. Isso acontece devido aos padrões alimentares de cada espécie. Durante o inverno, fora do período reprodutivo, os pinguins-de-barbicha migram para latitudes mais baixas, mais ao norte, onde eles e outros pinguins acumulam concentrações mais altas de mercúrio do que os pinguins que vivem ao sul.

Outro fator importante desse estudo é que ele é o primeiro a identificar que, ao invés da posição na cadeia alimentar, o que mais influencia na presença de mercúrio na Península Antártica é o local de alimentação.

“Antes deste estudo, não sabíamos que os pinguins que migravam mais para o norte tinham maior exposição ao mercúrio. Esses dados nos dão uma maneira de aprender não apenas sobre o acúmulo de mercúrio, mas também sobre a ecologia dos pinguins de forma mais ampla”, destaca Reinfelder.

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