Aprenda a escolher o azeite ideal para fortalecer a saúde do coração
O nutricionista Matheus Maestralle revelou algumas dicas na hora de escolher o azeite ideal para a saúde do coração. Veja!
atualizado
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Quando o assunto é a saúde do coração, o azeite extravirgem pode ser um grande aliado. Rico em antioxidantes e gorduras saudáveis, o ingrediente ganha cada vez mais espaço em dietas equilibradas. Embora o produto feito a partir azeitona tenha inúmeros benefícios, fazer uma escolha certeira entre tantas opções nas prateleiras do supermercado não é uma tarefa fácil.
Diante da diversidade de rótulos, a coluna Claudia Meireles conversou com o nutricionista Matheus Maestralle para descobrir quais pontos são importantes observar para garantir um produto verdadeiramente eficaz e nutritivo para o corpo.

Segundo o especialista, o extravirgem é a versão ideal. “Ele deve ser obtido por extração mecânica, sem o uso de solventes, e apresentar acidez abaixo de 0,8 — quanto menor, melhor”, explica. O nível de acidez, embora não seja perceptível ao paladar, está relacionado à presença de antioxidantes e compostos fenólicos benéficos para a saúde.
Além disso, Maestralle recomenda evitar os azeites do tipo virgem, refinado ou mistos — com óleo de soja, canola e outros — por apresentarem menor valor nutricional. “O extravirgem, por outro lado, é mais rico em antioxidantes naturais, como os polifenóis, que ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares”, afirma.
Como escolher o melhor azeite para garantir a proteção do coração
De acordo com Matheus, o primeiro tópico a ser conferido é o recipiente utilizado para armazenar o azeite. Dependendo do frasco, a qualidade do produto pode sofrer alteração. “Os de vidro escuros são os mais indicados, pois protegem o produto da luz — que acelera a oxidação. Latas revestidas internamente também são seguras”, explica o nutricionista.
Por outro lado, ele alerta para as latas de metal comuns, que podem liberar metais pesados. Os frascos plásticos transparentes também são considerados perigosos e devem ser evitados.
Outro ponto importante para se atentar na hora das compras é a safra do azeite. “Quanto mais recente a colheita, melhor a qualidade nutricional. O ideal é consumir o azeite até 18 meses após a extração. Além disso, selos de certificação como o europeu DOP ou a Análise Oficial da ANP no Brasil garantem a pureza do produto”, orienta Matheus Maestralle.
Países confiáveis na produção
Matheus ainda chama atenção aos países de produção do óleo. Segundo ele, Portugal, Espanha, Grécia, Itália, Chile e Brasil — especialmente na região Sul — estão entre os países reconhecidos e confiáveis quando o assunto é garantia de qualidade.
Depois de adquirir o produto, Matheus ensina como identificar pelo paladar se o azeite tem uma boa procedência. “O sabor precisa ser frutado, amargo e picante — sinal de presença de compostos fenólicos. Se o sabor for metálico, rançosos ou suave demais podem indicar oxidação e perda de qualidade”, alerta.
Para certificar que o produto não vai se deteriorar depois de aberto, o expert reforça que a forma ideal de armazenamento é deixá-lo em local fresco e escuro, longe de calor e luz solar.
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