Coquetel marca a abertura da exposição Salvador Aversa no MAB
A mostra conta com acervo de obras que pertenceu a José Salvador Averda, avô do curador da exposição, Antônio Aversa
atualizado
Compartilhar notícia

Brasília celebrou, na última quinta-feira (27/7), a abertura de mais uma exposição artística. O jovem curador Antônio Aversa recebeu um grupo de convidados para conhecer a mostra Salvador Aversa, composta pelo acervo de obras que pertenceu ao avô, José Salvador Aversa. O Museu de Arte de Brasília – MAB foi o local escolhido para hospedar a exibição.
Ao caminhar pelo ambiente e visualizar cada trabalho exposto, dá para se ter uma noção da riqueza que a iniciativa tem a oferecer. Com obras que transitam desde Tarsila do Amaral até Di Cavalcanti, a seleção fez parte da coleção artística do qual Salvador Aversa era proprietário.
“Este é um acervo familiar. Algumas obras já não estavam mais conosco, então vieram do museu. Outras são de acervos particulares. Mas grande parte está na família. Reunimos toda essa coleção aqui em forma de homenagem ao meu avô”, conta Antônio à Coluna Claudia Meireles.


Segundo o curador, toda essa paixão que ele e o pai, o arquiteto e artista plástico Paulino Aversa, possuem é uma herança de José Salvador, o percursor de tudo. “Meu bisavô era violinista e joalheiro em São Paulo, e o meu avô frequentava a Orquestra Sinfônica com ele. Então ele foi conhecendo artistas, cursou engenharia, veio para Brasília a convite de Juscelino Kubitschek, conheceu Oscar Seraphico, que era o principal galerista daqui, e começou a comprar”, afirma.
“Burle Marx era muito amigo dele. E ele ia adquirindo trabalhos em série. Ele também era amigo de Rubem Valentim, e conseguiu comprar alguns trabalhos. Meu avô, ainda, amava Tarsila do Amaral, então ele juntou uma coleção muito bonita de desenhos. E foi formando essa coleção aos poucos”, continua Antônio Aversa.
Para o jovem, a concretização da mostra é uma emoção. “Esta é uma noite muito importante. E estou emocionado com a vinda e o discurso Gilberto Salomão”, celebra.
O evento contou com a apresentação de Maria Paula Fidalgo, palavras do curador, uma declaração do pioneiro Gilberto Salomão e discurso de Marcelo Jorge, diretor do MAB. “Quando o Antônio me convidou para fazer a abertura, eu já imaginava que seria algo emocionante. São três gerações com o olhar da arte em Brasília. O Salvador, que é o avô, o Paulino, que é o artista, e o Antônio, que é o merchan, aquele que faz com que a arte chegue para todo mundo, oferecendo às pessoas a oportunidade de ver um Tarcila do Amaral, um Valentin. A mostra está maravilhosa”, compartilha Maria Paula à coluna.

Diretor do museu, Marcelo Jorge ressalta que Antônio Aversa é muito preparado para a realização da exposição. “Ele não precisa de ninguém. O auxílio que demos foi apenas emprestando algumas obras do acervo do museu e, apoiando a exposição, é claro. Ele é um jovem talento. Nosso papel foi apenas oferecer essa oportunidade”, fala.
Veja como foi:






























































Serviço
Mobiliário: Tunico Lages
Ambientação: Arquiteto Gabriel Fernandes
Buffet: Allegro
Bebidas: Champanhe, vinho tinto e Negroni Corrieri
Para saber mais, siga o perfil de Vida&Estilo no Instagram.