Descubra quais são os planos da rainha Elizabeth se ficar muito doente
Em 2021, a rainha deu um susto ao ficar internada, cancelar eventos e ser obrigada pelos médicos reais a parar de beber. Ela tem 95 anos
atualizado
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Com 95 anos, a rainha Elizabeth é a mais longeva da história das monarquias. No ano ado, ela deu um susto ao ficar internada para “investigações preliminares”, cancelar eventos e ser obrigada pelos médicos reais a parar de consumir bebidas alcoólicas. Por conta da idade avançada da soberana, pode ser acionado a qualquer momento os planos caso a monarca fique muito doente e impossibilitada de cumprir seus deveres.
Em entrevista ao tabloide Express, o comentarista de assuntos da dinastia Windsor Ed Owens explicou que a abdicação é considerada uma “palavra ruim” dentro da família real. Em 1936, o tio de Elizabeth, o rei Edward VIII, renunciou ao trono voluntariamente para se casar com a norte-americana divorciada Wallis Simpson. Com a decisão, o pai de Elizabeth precisou assumir o posto, tornando-se o rei George VI.
“Se ela ficar muito doente, pode ser que Elizabeth essencialmente se aposente de todos os cargos públicos, entregando o poder e a liderança da monarquia ao seu sucessor, como parte do que é chamado de regência”, explicou o especialista. Na avaliação de Owens, o plano já está meio que em vigor visto que o príncipe Charles, William, Camilla Parker e Kate Middleton intensificaram as funções recentemente, enquanto a rainha reduziu a agenda.
O expert acredita ser impensável a rainha renunciar ao posto de monarca. Ed Owens afirma que Elizabeth fez uma promessa durante o aniversário de 21 anos, em 1947. Ela defende que “a realeza é um trabalho para a vida”. Durante uma viagem à África do Sul, Elizabeth disse: “Declaro diante de todos vocês que toda a minha vida, seja longa ou curta, será dedicada ao seu serviço e ao serviço de nossa grande família imperial à qual todos nós pertencemos.”

Antecedentes
Para explicar o contexto, Ed Owens voltou ao túnel do tempo da monarquia britânica: “Há um precedente mais recente para isso, que remonta ao final do século 18, quando o filho mais velho de George III governou como seu procurador devido à saúde precária do monarca”. Segundo o expert, o rei George III sofreu com “ataques incapacitantes que davam aparência de insanidade”. A situação ocorreu em 1788.
Nos livros que contam a história da realeza britânica, o rei George III tinha a porfiria, doença que afeta o sangue. Já a causa do quadro mental permaneceu desconhecida. O monarca chegou a retornar ao comando do trono enquanto se recuperava. Entretanto, ele ficou gravemente doente e aceitou a necessidade do ato de Regência em 1811. “Seu filho, mais tarde George IV, serviu como príncipe regente até o fim da vida do pai”, esclareceu Owens.

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