Dia da Mulher: saiba como aumentar sua longevidade e qualidade de vida
No Dia Internacional da Mulher, profissionais da saúde destacam a importância do autocuidado para a saúde feminina; confira
atualizado
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O Dia Internacional da Mulher é um momento de reflexão e é importante destacar a importância do autocuidado para a saúde e o bem-estar do sexo feminino. Com os dias atarefados e corridos, é comum que as mulheres deixem de lado a preocupação com autoestima, alimentação, atividades físicas e outras ações que são cruciais para o aumento da qualidade de vida.
A médica com especialização em endocrinologia e terapia hormonal Cintia do Couto afirma que o autocuidado é fundamental para a saúde feminina em todas as fases da vida. De acordo com ela, práticas como alimentação balanceada, atividade física regular, sono adequado e gerenciamento do estresse contribuem para o equilíbrio hormonal e previnem contra doenças crônicas.
“O autocuidado promove saúde mental e emocional, aumentando a resiliência e a qualidade de vida das mulheres”, ressalta Cintia do Couto.

De acordo com a fisioterapeuta pélvica Hellen Azevedo a saúde íntima também não deve ser negligenciada. “Envolve conhecer o próprio corpo, cuidar da musculatura pélvica e buscar acompanhamento especializado sempre que necessário”, destaca.
Para identificar os sinais de alerta que o organismo manda, é necessário prestar mais atenção na saúde.
Segundo Cintia, alterações no ciclo menstrual, fadiga persistente, ganho ou perda de peso inexplicáveis, mudanças de humor, queda de cabelo e problemas de pele podem indicar desequilíbrios hormonais ou outras condições de saúde que necessitam de avaliação médica.
Hábitos para aumentar o bem-estar
De acordo com a médica, para prevenir doenças e aumentar a qualidade de vida, é preciso mudar os hábitos diários.
“Uma dieta rica em nutrientes essenciais, prática regular de exercícios físicos e sono de qualidade ajuda a manter o equilíbrio hormonal, reduz o risco de doenças crônicas e melhora a saúde mental”, salienta a médica.
Para diminuir o estresse e a carga mental, ela recomenda técnicas de relaxamento, meditação, atividades físicas e estabelecimento de limites saudáveis na vida pessoal e profissional. “Buscar apoio social e, quando necessário, acompanhamento profissional, pode ser fundamental para o bem-estar geral”, acrescenta.
Saúde íntima

A fisioterapeuta pélvica Hellen Azevedo também afirma que pequenas atitudes no dia a dia fazem toda a diferença para prevenir desconfortos, melhorar a disposição e garantir o bem-estar a longo prazo.
Segundo a profissional de saúde, muitas mulheres sofrem desconfortos em silêncio por achar que são consequências naturais do envelhecimento e da maternidade. “A fisioterapia pélvica devolve qualidade de vida, promovendo maior controle sobre o próprio corpo e bem-estar em diferentes fases da vida”, ressalta.
De acordo com Hellen, disfunções que afetam a região do assoalho pélvico – que causam incontinência urinária, dor durante as relações sexuais, constipação, prolapsos (queda de órgãos) e outros problemas – são extremamente comuns e podem ser tratadas com fisioterapia.
A fisioterapeuta destaca ainda que algumas atitudes simples, como manter uma boa postura, evitar ar muito tempo sentada sem se movimentar e não segurar a urina por longos períodos fazem toda a diferença com o enfraquecimento da musculatura pélvica. “Outro ponto importante é evitar o hábito de empurrar a urina para sair mais rápido”, recomenda a profissional.
Apesar da fisioterapia pélvica ser essencial para todas as idades, durante a gravidez e o pós-parto o tratamento se torna ainda mais importante. Além de fortalecer a musculatura para o parto, ele também ajuda a recuperar a região e reduzir as dores no pós-parto.
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