William faz 40 anos: 4 razões pelas quais o príncipe será um bom rei
Como forma de parabenizar William pelos 40 anos, confira uma listagem com quatro motivos que provam que ele será um bom monarca
atualizado
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Primogênito de Charles e Diana, o príncipe William nasceu com o futuro praticamente desenhado. Por ser o primeiro filho do herdeiro direto do trono britânico, ele também carrega nos ombros da missão de um dia ascender ao posto de rei do Reino Unido. Enquanto esse dia não chega, cabe ao detentor do título de duque de Cambridge representar a realeza em eventos oficiais e obedecer à atual monarca, a avó paterna, a rainha Elizabeth. Nesta terça-feira (21/6), o segundo nome na linha sucessória da Coroa completa 40 anos.
A Coluna Claudia Meireles não deixaria o aniversário de William ar em branco sem prestar uma homenagem ao futuro rei. Como maneira de parabenizar o duque de Cambridge pelas quatro décadas de vida, confira uma listagem com quatro motivos que provam que o príncipe será um bom soberano quando chegar a hora. Os especialistas em realeza defendem a tese, a exemplo do biógrafo da rainha, Matthew Dennison: “O futuro da monarquia está nas mãos do príncipe William”.
1 – Paixão pela realeza
Em uma edição especial da revista The Big Issue, o príncipe William revelou se sentir “extremamente sortudo” por ser um membro da realeza. A declaração do duque de Cambridge veio à tona após a visita a uma instituição de caridade para pessoas que não tem um teto para morar. Na mensagem “sincera”, ele se referiu como um “defensor improvável” da causa por ser um integrante da família real, entretanto, afirmou que poderia se arrepender se não mostrasse apoio.
“Eu me considero extremamente sortudo por ter um papel que me permite conhecer pessoas de todas as esferas da vida e entender a sua história completa, seja ela qual for. É um privilégio que muitos de nós, ocupados com nossos dias, nem sempre têm. Então, de minha parte, comprometo-me a continuar fazendo o que puder para destacar essa questão solucionável não apenas hoje, mas nos próximos meses e anos”, enfatizou William.

No texto publicado na The Big Issue — revista vendida por sem-teto no Reino Unido como forma de ganhar dinheiro —, William aproveitou para elogiar a falecida mãe, a princesa Diana. Quando o primogênito tinha 11 anos, ela o levou pela primeira vez a um abrigo para pessoas em situação de vulnerabilidade. O duque de Cambridge pretende fazer o mesmo com os três filhos — George, Charlotte e Louis, de 8, 7 e 4 anos, respectivamente —, frutos do casamento com Kate Middleton.
“Espero trazer George, Charlotte e Louis para ver as organizações fantásticas fazendo um trabalho inspirador a fim de apoiar os mais necessitados, assim como minha mãe fez por mim”, enfatizou William.
2 – Atento aos problemas sociais
Conforme salienta os experts em dinastia Windsor, o príncipe William traz como lema de vida se inteirar sobre os problemas sociais enfrentados pelos súditos e ocorridos em outras partes do mundo, como a Guerra entre Ucrânia e Rússia. Segundo a Hello! Magazine, o neto da rainha fez três visitas surpresa a abrigos para sem-teto no ano ado. O tema saúde mental também se encontra nas pautas discutidas pelo primogênito de Diana e Charles. Em maio, ele e Kate interromperam a programação da rádio em todo o Reino Unido para abordar o assunto solidão.

“Olá, eu sou Catherine e eu sou William. E gostaríamos de falar durante apenas um minuto sobre a solidão”, iniciaram os duques de Cambridge na mensagem. No recado carinhoso, a dupla aconselhou que os súditos não fiquem de braços cruzados e se aproxime de quem a por transtornos psicológicos. “Se acha que alguém se pode estar a se sentir sozinho, ligue, mande uma mensagem ou bata na porta dele”, disse Kate. O tópico não é uma novidade para o segundo na linha de sucessão do trono.
Em entrevistas, William compartilhou a respeito dos problemas psicológicos sofridos em razão da morte da mãe, Diana, em 1997. À época, ele tinha 15 anos. No Dia Mundial da Saúde Mental, em outubro do ano ado, os duques de Cambridge postaram uma imagem com várias organizações que prestam apoio. Na legenda, escreveram: “Tomar conta da nossa saúde mental e bem-estar nunca foi tão importante”.

Geralmente, temáticas políticas não entram na pauta dos integrantes da família real. Eles são considerados pessoas neutras. Mas, quando se iniciou a Guerra entre Ucrânia e Rússia em fevereiro, o casal preferiu tomar partido e quebrar protocolo. Eles se solidarizaram com a população da nação europeia. “Hoje, estamos com o presidente [Volodymyr Zelensky] e todo o povo da Ucrânia enquanto eles lutam bravamente por esse futuro”, endossaram no comunicado.
3 – Não mede esforços
Com os problemas de saúde sofridos pela rainha Elizabeth, de 96 anos, os escândalos envolvendo o príncipe Andrew e a saída dos duques de Sussex do núcleo sênior da realeza, a incumbência de “mostrar o lado bom” da dinastia Windsor coube ao casal nos últimos meses. Com a tarefa nas mãos e querendo provar que missão dada é missão cumprida, o duque de Cambridge ou a assumir a avó em eventos oficiais e a fazer mais turnês reais.

“Acho que há muita coisa sobre os ombros de William para o futuro da monarquia”, endossa Charles Rae, antigo correspondente real do The Sun. Como em uma previsão do estava por vir, o príncipe enfatizou que a instituição precisa evoluir com os tempos para permanecer relevantes e não medirá esforços a fim de alcançar o objetivo.
Esse é o desafio para mim: como tornar a família real relevante nos próximos 20 anos, nos próximos 40, ou até nos próximos 60. Espero que isso seja algo que eu consiga fazer
príncipe William, em entrevista em 2016

4 – Mais ível
Em março, William e Kate desembarcaram em três países do Caribe, Belize, Jamaica e Bahamas, como forma de propagar as comemorações do Jubileu de Platina da rainha Elizabeth. Ao longo da turnê real, eles enfrentaram protestos de grupos contrários à monarquia. Os manifestantes pediam desculpas por parte do duque de Cambridge por conta do colonialismo e da escravização de “povos ancestrais”. De acordo com o tabloide Sunday Mirror, a viagem deixou o casal com a pulga atrás da orelha.
Um informante confessou ao portal que a turnê pelo Caribe teve o efeito de fazer o casal repensar o futuro. Ao chegarem a uma conclusão, William e Kate almejam serem conhecidos pelos nomes em vez do título real de duque e duquesa de Cambridge. “Querem tentar evitar as reverências em público, ser mais íveis, menos formais, menos enfadonhos e quebrar com muitas das tradições, focando-se em uma monarquia moderna”, disse uma fonte ao tabloide.

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