Condenado pela morte de Eliza Samudio, Macarrão dá aula para crianças
Luiz Henrique Ferreira Romão recebeu pena de 15 anos de prisão, em 2012, por homicídio qualificado e 3 anos por sequestro e cárcere privado
atualizado
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/Reprodução
Condenado há mais de 15 anos de prisão pelo homicídio qualificado de Elisa Samudio, em 2010, e 3 anos por sequestro e cárcere privado, Luiz Henrique Ferreira Romão, amigo do goleiro Bruno conhecido como Macarrão, conquistou a liberdade condicional em 2018 e hoje treina crianças em uma escolinha de futebol em Pará de Minas, Minas Gerais.
De acordo com o jornalista Reinaldo Gottino, o parceiro do ex-jogador do Flamengo trabalha como treinador de goleiros na cidade, é sócio de uma escolinha de futebol inaugurada em 2023 e recentemente abriu outra instituição, voltada para crianças de 3 a 5 anos.
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O caso Eliza Samudio
- Em maio de 2009, Eliza Samudio engravidou do então goleiro Bruno Fernandes, que vivia o auge da sua carreira no Flamengo. A modelo, que já mantinha relação com o ex-atleta há algum tempo, ou então a ser alvo de ameaças e chantagens do companheiro.
- Em meio às ameaças de Bruno, Eliza tornou a gestação pública e revelou, também, a paternidade do ex-goleiro. À época, o ex-Flamengo era noivo e mantinha relacionamento extraconjugal com modelo, fato que o levou a negar ser pai do filho da vítima.
- Durante a gestação, Eliza chegou a registrar alguns boletins de ocorrência contra o goleiro, mas teve pedido de medida protetiva negado. Filho dela com Bruno, Bruninho nasceu em fevereiro de 2010, pouco antes do desaparecimento de sua mãe.
- Em 4 de junho de 2010, Eliza desapareceu e nunca mais foi vista. O último relato de uma possível aparição da vítima havia sido no sítio de Bruno, em Minas Gerais.
- Peças de roupa da modelo e fraldas foram achadas no local, enquanto Bruninho foi encontrado em Belo Horizonte.
- Versões de envolvidos no caso relatam que Eliza foi estrangulada, morta e esquartejada. Ainda de acordo com os assassinos, os restos mortais da modelo foram concretados.
- Os relatos nunca foram, de fato, confirmados, visto que a polícia nunca encontrou o corpo de Eliza.
