Cães e drones serão usados em unidades socioeducativas do DF
A Secretaria de Justiça e Cidadania atualizou as normas sobre segurança nas unidades socioeducativas
atualizado
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Cães farejadores e drones arão a ser utilizados em ações de segurança nas unidades socioeducativas onde ficam jovem infratores, no Distrito Federal. Uma portaria da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) publicada nesta quinta-feira (29/5) atualizou as competências da Diretoria do Serviço de Segurança, Transporte e Acompanhamento Externo (Disstae).
A partir da mudança na norma, a Disstae poderá realizar “operações com cães, conforme a demanda de segurança e vigilância, visando à detecção de substâncias ilícitas, apoio em revistas nas unidades de internação e semiliberdade, e à atuação preventiva em situações de distúrbios ou crises, com foco na manutenção da ordem e na prevenção de incidentes”. Segundo a Sejus, os animais não terão contato com os jovens internados.
Os drones poderão ser utilizados para monitoramento aéreo, vigilância, prevenção e apoio a escoltas, além da captação de imagens e vídeos que permitam a análise de situações de risco e o reforço da segurança das unidades socioeducativas. Os equipamentos também devem ajudar a prevenir fugas e identificar comportamentos suspeitos.
A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Macela amani, disse que as mudanças “mostram um esforço da Sejus em modernizar a atuação no sistema socioeducativo, equilibrando a necessidade de segurança com a garantia dos direitos humanos”.
“O uso de cães e drones é uma resposta aos desafios enfrentados nas unidades, mas o regulamento deixa claro: o foco é sempre prevenir crises e tratar com dignidade os adolescentes em cumprimento de medidas”, afirmou.