Celina diz que governo estuda instituir telemedicina no DF: “Reduzir tempo de espera”
Governadora em exercício, Celina Leão (PP) participou do Boletim Metrópoles nesta sexta-feira (16/5)
atualizado
Compartilhar notícia
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), participou do Boletim Metrópoles nesta sexta-feira (16/5). Durante a conversa, Celina adiantou que o Executivo local tenta implementar a telemedicina nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). A primeira que ou pela fase de testes foi a UPA de Vicente Pires.
“Nós estamos testando agora a telemedicina na UPA de Vicente Pires. Ela reduziu em 90% o tempo de espera. Nós atendemos 52 pessoas no período de teste”, disse Celina. As pessoas que aram pelo novo modelo de atendimento estavam em nível de risco verde ou amarelo, ou seja, eram casos considerados menos graves.
Segundo a governadora em exercício, ainda não há uma data certa para que a telemedicina seja instituída em outras unidades do DF. “Está em estudos. Tem também uma previsão da reforma da emergência do Hospital de Base, estamos terminando o projeto básico. Vai custar mais ou menos R$ 30 milhões”, completou.
Celina está à frente do GDF até sábado (17/5), já que o governador Ibaneis Rocha (MDB) viajou para Nova York, nos Estados Unidos, onde participará de um evento com empresários e políticos.
Acompanhe a entrevista:
Em relação ao futuro, Celina destacou que, como o próximo ano é eleitoral, o GDF tem limitações de inaugurar projetos e obras. Porém, a população “pode esperar o mesmo ritmo de trabalho”.
“Temos três tipos de ações. Aquelas que são iniciadas neste governo, que eu vou entregar; aquelas que nos vamos abrir, iniciar nesse governo. Nós temos a limitação de inaugurar, mas não de fazer.”
Ato pró-anistia
Celina ainda comentou o ato pró-anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A governadora defendeu que as penas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não estão justas.
“Eu fui deputada federal, tenho amor pela democracia. Acho que são duas perguntas que têm de ser feitas à população: você é a favor da anistia? Segundo: você acha que as penas estão sendo justas? Uma pessoa que é réu primária pegar 14 anos é algo que causa uma revolta. Eu acho que é essa a discussão”, disse.
Ela ainda destacou que a anistia não é sinônimo de impunidade. “Não é trabalhar pela impunidade, mas é trabalhar por uma anistia de uma pena que traz revolta em muitas pessoas. Se você olhar aquelas mulheres do dia 8/1 – são mulheres, senhoras, tias – e falar que elas participaram de um golpe orquestrado… Cadê a prova">
“É mais um vandalismo, uma baderna. Já tivemos crimes bárbaros sendo anistiados, não é uma invenção do governo [do ex-presidente Jair] Bolsonaro.”
