PF avança em investigação contra coordenador de Tarcísio de Freitas
Chefe da campanha de Tarcísio de Freitas, nome de Jair Bolsonaro ao governo de São Paulo, foi denunciado por violência política de gênero
atualizado
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A Polícia Federal (PF) tem avançado em uma investigação de violência política de gênero contra o coordenador da campanha do bolsonarista Tarcísio Freitas ao governo de São Paulo, deputado estadual Wellington Moura. Na próxima sexta-feira (30/9), a PF vai colher o depoimento da deputada estadual Mônica Seixas, do PSol de São Paulo, a quem Moura ameaçou colocar um “cabresto” na boca.
O episódio aconteceu em maio, no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Moura, que é vice-presidente da Casa, disse que calaria a boca de Mônica Seixas, que é negra. “Vou colocar um cabresto na sua boca”, disse.
Em junho, Moura foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) pelo crime de violência de gênero, cuja pena vai de um a quatro anos de prisão. “A imunidade parlamentar existe para proteger todos os parlamentares, e não para permitir que parlamentares homens subjuguem e humilhem parlamentares mulheres”, escreveu a procuradora Paula Bajer.