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INSS: aliados dizem que Lupi vai pedir para deixar governo

Aliados de Lupi no PDT defendem e afirmam que ministro deve pedir para deixar o Ministério da Previdência após o escândalo do INSS

atualizado

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Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, comparece à Comissão da Câmara dos Deputados. Ministro explica as denúncias sobre desvios no INSS - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, comparece à Comissão da Câmara dos Deputados. Ministro explica as denúncias sobre desvios no INSS - Metrópoles - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Em meio ao escândalo do INSS, revelado por uma série de reportagens do Metrópoles, aliados dizem que o ministro Carlos Lupi (Previdência) deve pedir demissão do cargo ao se encontrar com o presidente Lula.

Interlocutores do PDT, partido do ministro, afirmam que Lupi vem ando por um processo de fritura dentro do governo nos últimos dias e que “não há mais o que se fazer”.

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Para esses aliados, a decisão foi tomada após Lula nomear Gilberto Waller Júnior como presidente do INSS sem a presença de Lupi. Isso demonstraria como o chefe da Previdência está desgastado na gestão petista.

No próprio PDT, a opinião majoritária é que o melhor caminho é a saída da pasta. A avaliação é que, se Lupi pedir demissão, ele conseguirá deixar o governo de uma forma mais “honrosa” do que se for demitido.

Integrantes do PDT também ameaçam deixar a base do governo caso Lupi deixe o cargo. Como noticiou a coluna, a executiva nacional do partido chegou a fazer uma reunião para discutir a situação.

A coluna procurou Lupi para comentar o possível pedido para deixar o Ministério da Previdência Social, mas ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto.

Possível omissão de Lupi e Operação Sem Desconto

Como ministro da Previdência, Lupi está no centro do escândalo no INSS, e é acusado de se omitir no esquema que realizou descontos fraudulentos nos benefícios de aposentados do INSS.

Em março de 2024, o Metrópoles revelou, a partir de dados obtidos por meio da Lei de o à Informação (LAI), que 29 entidades haviam ampliado de R$ 85 milhões para R$ 250 milhões o faturamento com descontos por mês, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto respondiam a 62 mil processos em todo o país movidos por aposentados que as acusavam de fraude nas cobranças.


O papel dos governos Lula e Bolsonaro na farra do INSS

  • Os governos Lula e Bolsonaro tiveram papéis completamentares na farra dos descontos do INSS. Sob ambos os presidentes, houve forte aumento no número de associações agraciadas com acordos que lhes permitiram efetuar descontos sobre aposentados — até entidades que haviam sido expulsas pelo INSS voltaram a firmar convênio com o órgão.
  • Se no governo bolsonarista o INSS foi loteado pelo Centrão e as portas se abriram para entidades suspeitas, na gestão petista, o acréscimo continuou, o faturamento das associações explodiu, e o Planalto ignorou alertas de auditorias durante todo o período que precedeu a Operação Sem Desconto, deflagrada pela PF na semana ada.
  • Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade subiu de R$ 544 milhões em 2021 para R$ 2,1 bilhões em 2024.
  • A lei que permite os descontos diretamente na folha dos aposentados é dos anos 1990, e foi instituída com o intuito de simplificar a relação entre aposentados e entidades às quais se filiaram voluntariamente. As associações mais antigas têm uma estrutura sindical, forte atuação no Congresso Nacional e oferecem serviços aos aposentados.

A série de reportagens embasou a Operação Sem Desconto da Polícia Federal, no último dia 23 de abril. A PF realizou seis prisões e 211 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de integrarem o esquema.

Um dos alvos da ação da PF, foi o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Ele acabou afastado do cargo por decisão judicial e foi demitido pelo presidente Lula no mesmo dia.

 

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