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Assassinos de aluguel cobravam R$ 250 mil para espionar ministros do STF

A quadrilha, composta por militares da ativa e da reserva, além de civis, utilizava drones e prostitutas para realizar ações de vigilância

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Foto de armas apreendidas em operação da PF que tem como alvo assassinos de aluguel que cobravam R$ 250 mil para espionar ministros do STF
1 de 1 Foto de armas apreendidas em operação da PF que tem como alvo assassinos de aluguel que cobravam R$ 250 mil para espionar ministros do STF - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) desarticulou nesta quarta-feira (28/5) uma organização criminosa especializada em homicídios por encomenda e espionagem ilegal, que chegou a cobrar até R$ 250 mil pelo monitoramento clandestino de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A quadrilha, composta por militares da ativa e da reserva, além de civis, utilizava drones e prostitutas como instrumentos para realizar ações de vigilância e coleta de informações sobre autoridades públicas.

A estrutura profissionalizada da organização foi revelada durante a 7ª fase da Operação Sisamnes, que investiga o assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em dezembro de 2023, em Cuiabá (MT).

Segundo as investigações, foi no celular da vítima que a PF encontrou provas das atividades ilícitas, incluindo registros de negociações para venda de sentenças judiciais e referências diretas à espionagem de autoridades.

De acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso mantinha uma tabela de preços para serviços de espionagem conforme o perfil da vítima: R$ 250 mil para monitorar ministros do STF; R$ 150 mil para senadores; e R$ 100 mil para deputados.

Além das ações de espionagem, a organização, que se autodenominava Comando C4, sigla para “Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos”, operava como uma agência de extermínio, com preços definidos para assassinatos sob encomenda. As investigações apontam que o grupo mantinha tabelas impressas que determinavam valores conforme a função ou o status das vítimas.

Segundo os investigadores, o Comando C4 atuava com alto grau de organização, empregando táticas militares, tecnologia de vigilância avançada e métodos de infiltração social. Prostitutas eram usadas para se aproximar dos alvos, enquanto drones garantiam a vigilância a distância.

Por determinação do ministro Cristiano Zanin, do STF, a PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, quatro ordens de monitoramento eletrônico e seis mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. Também foram impostas medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato entre os investigados e retenção de aportes.

Entre os presos, estão:

  • Aníbal Manoel Laurindo, produtor rural, apontado como suposto mandante do homicídio de Zampieri;
  • Coronel Luiz Cacadini, militar da reserva, suposto financiador do crime;
  • Antônio Gomes da Silva, acusado de ser o atirador;
  • Hedilerson Barbosa, suspeito de ser o intermediador e dono da arma usada no assassinato;
  • Gilberto Louzada da Silva, cuja participação ainda está sob apuração.

Venda de sentenças
Além dos homicídios e da espionagem, a PF investiga um suposto esquema de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, com ramificações que alcançam o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Anotações e mensagens encontradas durante a apuração indicam que o Comando C4 também operava como facilitador desses esquemas, conectando operadores jurídicos e interessados em decisões favoráveis mediante pagamento.

 

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