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Influenciadora é acusada de lesar 110 pessoas em esquema de viagem

Mais de 100 pessoas foram vítimas do suposto golpe, que era aplicado no Brasil e em Portugal

atualizado

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Greg Bajor/ Getty Images
Um avião decolando durante o dia - Metrópoles
1 de 1 Um avião decolando durante o dia - Metrópoles - Foto: Greg Bajor/ Getty Images

Mais de 100 pessoas foram vítimas de um golpe aplicado por uma influenciadora digital e empresária conhecida como Cláudia Milhas, de 25 anos. A empresária, que prometia viagens paradisíacas a preços íveis, gerou prejuízos enormes aos clientes, nacionais e internacionais.

Entre as pessoas prejudicadas, está a advogada Thaís Amorim, 27, de Belém (PA), que perdeu quase R$ 40 mil em agens e precisou desembolsar mais R$ 50 mil para reorganizar uma viagem em família de última hora.

A advogada já havia utilizado os serviços de Cláudia anteriormente e, confiando na credibilidade da empresa, adquiriu dois novos pacotes: um para o carnaval no Rio de Janeiro (RJ) e outro para uma viagem à Espanha em maio de 2025. Ocorre que a influenciadora não entregou as agens conforme prometido, deixando Thaís e sua família sem alternativa a não ser comprar novas agens e estadias de última hora.

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Grupo com 111 membros se uniu para entender o tamanho do prejuízo financeiro
Cláudia utilizava o selo para trazer credibilidade para a empresa de turismo
Vítimas nacionais e internacionais. Mais de 50 são de Portugal.
Nas redes sociais, Cláudia incentiva: "Invista nos seus sonhos sem medo do preço a ser pago"
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As vítimas dos supostos golpes se uniram em um grupo para entender a dimensão do prejuízo financeiro

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Grupo com 111 membros se uniu para entender o tamanho do prejuízo financeiro

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Cláudia utilizava o selo para trazer credibilidade para a empresa de turismo

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Vítimas nacionais e internacionais. Mais de 50 são de Portugal.

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Nas redes sociais, Cláudia incentiva: "Invista nos seus sonhos sem medo do preço a ser pago"

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Fraude internacional

Ao menos 13 boletins de ocorrência foram registrados contra Cláudia, e um grupo no WhatsApp foi criado para reunir as vítimas do golpe, totalizando 111 pessoas. Destes, pelo menos 50 são clientes de Portugal, atraídos pelas redes sociais.

Cláudia, cujo nome verdadeiro é Cláudia Assunção da Costa, construiu sua reputação nas redes sociais, ostentando um selo do Cadastur — sistema de cadastro de serviços turísticos do Ministério do Turismo, o que ajudou a conferir legitimidade ao negócio, segundo a advogada. Para convencer novos clientes, a influenciadora postava vídeos de destinos internacionais.

Modus operandi

A influenciadora, que possui 162 mil seguidores nas redes sociais, oferecia pacotes de viagens com preços atraentes sob a justificativa de que trabalhava com milhas aéreas. No entanto, os clientes pagavam e avam a não mais receber as agens.

Em alguns casos, Cláudia alegava que os bilhetes seriam enviados apenas próximo à data da viagem, deixando os consumidores sem qualquer garantia. Segundo a advogada, muitos chegaram ao aeroporto seguindo a orientação de Cláudia, mas acabavam não viajando, pois ela alegava se tratar de um caso de “overbooking”.

No boletim de ocorrência, Thaís relatou à polícia que adquiriu agens e hospedagens para sete pessoas por meio do Instagram e WhatsApp, totalizando R$ 40 mil. Além disso, investiu, R$ 15 mil em um suposto “empréstimo” oferecido pela empresária, que prometia um retorno de R$ 7,5 mil, mas nunca foi pago.

O outro lado

A coluna teve o à defesa de Cláudia, que negou todas as acusações, alegando que sua empresa segue as regulamentações do setor e que as denúncias são infundadas. Segundo o advogado Nadilson Neves, a empresa sofreu um bloqueio bancário devido a uma resolução do Banco Central, mas já estaria tomando as providências para regularizar a situação.

A influenciadora também justificou a falta de comunicação alegando que sua conta no Instagram foi bloqueada, impossibilitando o contato com seus clientes. Confira a nota na íntegra.

A Polícia Civil do Estado do Pará (PA) segue investigando o caso.

 

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