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Governo Lula pede sigilo à Espanha sobre extradição de “patriota”

Após o Ministério Público espanhol se posicionar contra a extradição, governo Lula pediu sigilo no processo e que AGU possa se manifestar

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Governo Lula sigilo patriota
1 de 1 Governo Lula sigilo patriota - Foto: Reprodução

O governo Lula solicitou sigilo à Espanha sobre o processo em que pede a extradição do “patriota” Oswaldo Eustáquio. O ofício foi enviado pela Embaixada do Brasil ao país europeu após uma sinalização negativa. Ao se manifestar sobre o caso, em março, o Ministério Público espanhol apresentou a mesma justificativa dos Estados Unidos ao negar a extradição do comunicador Allan dos Santos: não houve configuração de crime na legislação local, somente exercício da liberdade de expressão.

Chefiado por Ricardo Lewandowski, o Ministério da Justiça e Segurança Pública também solicitou que a Advocacia-Geral da União (AGU), comandada por Jorge Messias, seja ouvida antes de a Espanha tomar uma decisão final sobre o destino de Oswaldo Eustáquio, que vive em Madri desde 2023. Investigado por golpe de Estado, o militante bolsonarista é alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes (STF).

A coluna teve o ao documento “reservado” e “urgente” remetido pelo governo Lula ao Ministério de Assuntos Exteriores, União Europeia e Cooperação da Espanha. Diz trecho do ofício: “Essa missão diplomática roga encarecidamente a colaboração para garantir que a informação tramite de forma sigilosa, tendo em conta a importância e a sensibilidade do caso para o governo brasileiro”. Veja abaixo.

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A Embaixada brasileira solicita que um representante da AGU intervenha na audiência de Oswaldo Eustáquio
Estados Unidos negaram pedido do Brasil para extraditar Allan dos Santos
Oswaldo Eustáquio pediu asilo na Espanha
Governo Trump discute sanções a Alexandre de Moraes
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Trecho do documento no qual o governo brasileiro pede sigilo ao governo espanhol

Coluna Paulo Cappelli
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A Embaixada brasileira solicita que um representante da AGU intervenha na audiência de Oswaldo Eustáquio

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Estados Unidos negaram pedido do Brasil para extraditar Allan dos Santos

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Oswaldo Eustáquio pediu asilo na Espanha

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Governo Trump discute sanções a Alexandre de Moraes

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A Embaixada do Brasil solicitou, ainda, “autorização à Audiência Nacional espanhola, com oferecimento de reciprocidade, para que um representante do Estado brasileiro [a AGU] intervenha na audiência [de Oswaldo Eustáquio]”. A decisão final caberá a três juízes do país europeu e, por conta da posição do Ministério Público, tende a ser favorável ao bolsonarista.

Em março, o MP espanhol se manifestou contra a extradição de Eustáquio: “Os fatos [investigados] constituem, segundo a legislação do Brasil, um crime de abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado. Na legislação espanhola vigente, os fatos não constituiriam crime, pois são protegidos pela liberdade de expressão. Portanto, não há dupla incriminação regulatória”.

“Não é cabível a extradição de Oswaldo Eustáquio, para julgamento de supostos crimes de abolição violenta do estado democrático brasileiro e de um golpe de estado, por falta do requisito de dupla incriminação”, finalizou o Ministério Público da Espanha.

Os esforços do governo Lula buscam evitar nova derrota no cenário internacional envolvendo a extradição de “patriotas” investigados em inquéritos relatados por Alexandre de Moraes. No ano ado, os Estados Unidos negaram a extradição de Allan dos Santos.

MP descreve fatos após ser acionado pelo governo brasileiro

Veja, abaixo, o documento no qual o MP da Espanha descreve os crimes imputados a Oswaldo Eustáquio no Brasil.

“Investigaciones llevadas a cabo por el Supremo Tribunal Federal de Brasil, sobre una organización criminal destinada a cometer los delitos de abolición violenta del estado democrático brasileño y de un golpe de estado (acont 4 pdf 2), revelaron que el reclamado, Oswaldo Eustaquio Filho, periodista, se unió a una campaña para intimidar a los funcionarios de policía que trabajan en la Policía Federal ante el Tribunal Federal Supremo.

En concreto, a partir de julio de 2024, a través de internet y de la red social Twitter y en el perfil de su hija Mariana Eustaquio de 16 años de edad, se publicaron datos personales de un comisario de policía federal e imágenes de su esposa afirmando que el comisario era un delincuente, concretamente el 9 de julio de 2024 se publicó por Mariana Eustaquio: ‘El comisario Fabio Shor, que firmó la acusación de Bolsonaro, robo el móvil de mi madre en 2020. Es malvado y viola la ley para alcanzar sus objetivos. Despertó a mis hermanos y hurgó en mi cajón de ropa interior, burlándose de mí. Dios hará
justicia’ (acont 4 pdf 3).

El 12 de julio de 2024 y en la misma red social de Mariana se publicó, con foto, ‘La mujer del comisario Fabio Short esconde su apellido en su bata de dentista y firma como Tatiana Dib, no estaba de acuerdo con su marido que irrumpió en mi habitación, robó aparatos y dejó a mi hermano con dificultades para hablar. Sígueme!’ (acont 4 pdf 4).

El 13 de julio de 2024se publica en la misma red de Mariana una foto del Comisario con el siguiente texto: ‘Se trata del comisario Fabio Álvarez Short, que durante años consiguió permanecer anónimo, sin fotos en internet. Es responsable de arrestar patriotas inocentes y de hacer llorar a miles de niños por sus padres.’

‘Ha entrado en mi habitación para acusar a Bolsonaro. Rezaré hasta que suceda” (acont pdf 5) A partir de dichas publicaciones otros perfiles empezaron a impulsar actos de exposición e intimidación…comentando “vivo o muerto” o a difundir datos sobre otros familiares (acont pdf 6).’

Ministério da Justiça se manifesta

Procurado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública se manifestou por meio de nota:

“Para preservar a segurança de potenciais operações em andamento, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), esclarece que não se manifesta em relação a casos específicos, recebidos ou não, uma vez que correm em sigilo.”

“O MJSP informa que os pedidos de extradição formulados por autoridades judiciais brasileiras a Estados estrangeiros são submetidos à Autoridade Central brasileira, de acordo com a Portaria MJSP nº 217, de 27 de fevereiro de 2018, que estabelece os procedimentos para a extradição.”

“O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), da Senajus/MJSP, atua como Autoridade Central para a Cooperação Jurídica Internacional, inclusive para o tema da extradição.”

Itamaraty se manifesta

Procurado, o Ministério das Relações Exteriores se manifestou por meio de nota:

“Casos de extradição são de responsabilidade do juízo no qual se origina o processo. A tramitação de documentos do processo é competência do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), autoridade central para a cooperação jurídica internacional. Cabe ao Ministério das Relações Exteriores auxiliar o MJSP no encaminhamento da documentação às autoridades estrangeiras competentes, por meio das missões diplomáticas no Exterior.”

“Os casos de extradição são classificados, respeitando o sigilo do processo jurídico e inquérito em curso.Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de o à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser readas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais.”

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