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Autossuficiência energética é consequência da transformação ecológica

Popularização da instalação de placas solares em residências e comércios “rivaliza” com projetos de geração eólica e solar no Brasil

atualizado

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Zhongguo/GettyImages
Foto colorida de placas de energia solar e estações de energia eólica - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de placas de energia solar e estações de energia eólica - Metrópoles - Foto: Zhongguo/GettyImages

Quando se fala em proteção do meio ambiente, mudanças climáticas e tecnologias verdes, um conceito que se sobressai é a transformação ecológica. Há a necessidade de promover mudanças socioeconômicas para aderir a práticas mais sustentáveis, a partir da reorganização de aspectos como produção, modos de consumo e vivência urbana.

Nessa conjuntura, a transição energética – substituição da queima de combustíveis fósseis por fontes renováveis – apresenta-se como uma das bases.

O Brasil é reconhecido mundialmente como um dos países com a matriz energética mais limpa. Os dados mais recentes do Ministério das Minas e Energia (MME) indicam que 88% da geração elétrica se dá por matriz limpa e renovável. Essa produção, antes sustentada pelo poder de geração das grandes hidrelétricas, hoje se concentra na produção eólica e, principalmente, solar.

“De 2019 a 2024, a geração centralizada, que é a de grande porte, por eólica e solar, arredondando, chegou a incorporar 30 GW (gigawatts). E de geração distribuída, que é a micro e minigeração localizada que a pessoa física vai lá e faz, podemos ver que foi um volume equivalente, quase também de 30 GW”, relata o diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Darlan Santos.

Fotografia colorida de um  de energia solar
Energia solar: o potencial instalado no Brasil já evitou a emissão de 67,4 milhões de toneladas de CO² no meio ambiente

Energia solar no Brasil

O país saiu de 1,2 GW de capacidade instalada em 2017 para 55 GW em abril deste ano, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), e a solar fotovoltaica é a segunda principal fonte da matriz elétrica brasileira. Dessa potência instalada, cerca de 70% diz respeito à geração distribuída, formada por mais de 3,3 milhões sistemas residenciais e comerciais de menor porte.

Segundo os cálculos da Absolar, o potencial instalado de energia solar já evitou a emissão de 67,4 milhões de toneladas de CO² no meio ambiente. A título de comparação, cada tonelada de CO² equivale a um percurso de 8 mil km feito por um carro a gasolina.

De acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 79% dos painéis solares de microgeração (até 75kW) e minigeração (de 75kW até 5MW) estão instalados nos telhados das residências, 10% em comércios e serviços e 8% em área rural.

O crescimento exponencial do mercado de geração de energia solar em residências e comércios – que, por sua vez, representa geração de empregos e diminuição na conta de luz do consumidor – também traz preocupação dos especialistas. Hoje, cerca de 5 milhões de pessoas estão sendo beneficiadas pela geração de energia por meio dos painéis fotovoltaicos.

“Quanto mais gente autossuficiente em geração de energia você tiver, melhor para o país. Isso porque você depende menos do sistema de transmissão, da geração de grande porte, que é mais impactante no meio ambiente. E também a questão da geração de empregos, abertura de empresas, recolhimento de impostos. Mas tem um outro lado que é a perda de mercado por parte das distribuidoras, um problema que é aparentemente técnico, mas que envolve uma questão social, pois quem tem condição de fazer financiamento para instalação dos painéis é uma classe de maior poder aquisitivo e quem fica preso na distribuidora é exatamente a classe com maior dificuldade, que às vezes vive em função de subsídio. As distribuidoras precisam se reorganizar e repensar, porque elas vão ter provavelmente outras receitas e outros papéis, porque também não dá para ir contra um movimento natural, que é o de as pessoas procurarem sua autossuficiência energética”, comenta o ex-presidente da Petrobras Jean-Paul Prates.

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