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Promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) em parceria com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Instituto Integra Mais Um, com apoio da Secretaria de Relações Internacionais e da Casa Civil do DF, a celebração do Dia Mundial da Diversidade Cultural tornou-se um marco para a capital.
Apresentações de Maria Gadú, Ana Castela, Diogo Nogueira, Bell Marques e Frejat deram o tom da diversidade no palco principal.
De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, “pelo que a gente pesquisou, é a primeira vez na história dessa praça que ela recebe um evento cultural deste porte. Então, acho que foi um alinhamento de situações que nos propiciou estar neste momento, com famílias, com crianças, shows diversos, da MPB ao rock, ando pelo sertanejo, pelo axé e pelo samba”.
“Essa diversidade, esse sucesso todo, é fruto de todo mundo querendo uma só coisa, dar vida para a Praça dos Três Poderes, mostrar que aqui é um lugar de alegria, um lugar de democracia, de as pessoas serem felizes, e eu acho que a gente conseguiu isso”.
Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa
Desde cedo, o público – estimado em 40 mil pessoas – pôde conferir atividades diversas. A programação do evento contemplou oficinas, rodas de bate-papo e ações de mediação artística em paralelo aos shows, com espaço para debates sobre diversidade cultural e economia criativa.
Entre as atrações, palestra do presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, no Salão de Exposição Cultural; o Boi de Seu Teodoro, patrimônio imaterial do DF, no Salão da Diversidade; apresentações de embaixadas; exposição de artesanato local; batalha de rimas; e opções gastronômicas.
Para garantir conforto e segurança ao público, o o foi regulado por meio de ingressos obtidos pela plataforma Sympla (limitados a um por F). A revista de entrada ficou a cargo da Polícia Militar do DF e de equipe de segurança privada. E houve área reservada para pessoas com deficiência.
O valor do edital de chamamento da festa foi de R$ 3,5 milhões. “É um investimento que se aplicou aqui; pode ter certeza que é revertido em recursos aos cofres do GDF, na parte de hotelaria, na parte de estrutura, de empregos diretos e indiretos, em publicidade… Então, Brasília, cada vez mais, se torna esse grande centro de eventos”, explicou o secretário Claudio Abrantes.
A ação também contou com parceria de mídia com o Portal Metrópoles.
Por que 21 de maio?
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 21 de maio como o Dia Mundial da Diversidade Cultural pela primeira vez em 2002. Isso após a aprovação pela Unesco da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural de 2001, que reconhece a necessidade de se “aumentar o potencial da cultura como meio de alcançar prosperidade, desenvolvimento sustentável e coexistência pacífica mundial”.
O Dia Mundial da Diversidade Cultural homenageia não apenas a riqueza das culturas do mundo, mas também o papel essencial do diálogo intercultural para se alcançar a paz e o desenvolvimento sustentável.
Segundo a Unesco, 89% dos conflitos existentes hoje no mundo ocorrem em países com baixo diálogo intercultural.