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Além de pagar faculdade do namorado, cuidadora tirou carro e imóvel de idosa

Aline Santos Joaquim foi condenada em segunda instância por usar recursos da idosa para bancar uber, restaurante, perfumaria etc

atualizado

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Imagem mostra uma pessoa idosa com o rosto apoiado nas mãos - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra uma pessoa idosa com o rosto apoiado nas mãos - Metrópoles - Foto: GettyImages

Condenada a devolver os R$ 200 mil que tirou de uma idosa, Aline Santos Joaquim usava a renda da aposentada para pagar a faculdade do namorado. Além disso, a “cuidadora” vendeu o carro da vítima (Toyota Etios) por R$ 35 mil, se apropriando do dinheiro, e também ou para seu nome o apartamento na Octogonal que pertencia à mulher de 87 anos, à época.

Em 2024, o namorado de Aline, identificado como Silvano Bezerra da Silva, entrou com um processo contra a idosa, alegando usucapião para tomar de vez o imóvel para si. A idosa já morreu e não tem familiares próximos.

Inclusive, foi a falta de um apoio em Brasília que fez com que Aline se aproximasse da idosa, que teve doença de Crohn (inflamação no intestino) e precisou de cuidados.

Uma antiga colega de trabalho da aposentada sugeriu que a filha ajudasse a idosa inicialmente com a contratação de cuidadoras, pagamentos de contas etc.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que foi aceita pela Justiça do Distrito Federal em duas instâncias, Aline conseguiu “mediante ardil” que a vítima assinasse documentos e lhe entregasse cartões bancários. Ela ainda restringiu o contato com amigos e familiares que moravam em Fortaleza.

Ela ainda levou a idosa a um médico diferente do que a acompanhava, que receitou medicamentos com “alto poder sedativo”. Aline usou o dinheiro da idosa para pagar as despesas com Uber, perfumarias, restaurantes, academias e a mensalidade na faculdade do namorado.

Em 2020, Aline fez um financiamento de um carro da marca Mitsubishi no nome da aposentada. Esse veículo nunca esteve em posse da idosa e foi quitado por Silvano.

Além disso, Aline contratou uma mulher para ficar como cuidadora para ficar acompanhando a idosa. A situação ocorreu de 2019 a 2021, quando era pandemia e dificultava a vigilância da situação, especialmente, pelos parentes que moravam em outro estado.

Uma vizinha estranhou alguns comportamentos, até porque a idosa era ativa antes de ser tutelada por Aline e conseguiu conversar com os parentes em Fortaleza.

Debilitada

A sobrinha da idosa chegou em abril de 2021 e foi proibida de entrar na casa da tia pela cuidadora contratada por Aline. Ela acionou a polícia e conseguiu verificar que a tia estava debilitada.

Em depoimento, a idosa contou parte dos maus-tratos. “Aline começou a mudar seu comportamento e ser mais ‘agressiva’ com a declarante, ordenando-a a documentos, almoçar em locais, restringindo seu o e restringindo sua vida social”, destaca trecho.

“Alega que sempre foi bastante lúcida e enérgica e, de uns tempos para cá, começou a perceber que estava bastante fraca, pois caiu ao solo várias vezes e se sentia fraca para fazer suas atividades. Que estava desconfiando que a senhora Aline estaria, indiretamente, lhe dando medicamentos ou aumentando a dosagem de remédios que tomava e sempre gerou bem estar”, completa trecho tirado de depoimento.

A família da idosa a levou para a capital cearense e consultou novos médicos que retiraram a dosagem. Os familiares alegaram que a idosa ficou sem recursos após a apropriação de Aline. O caso foi julgado na segunda instância que entendeu haver provas robustas contra a mulher que tinha a responsabilidade pela idosa.

Apesar da gravidade dos crimes,  a pena de prisão foi substituída por outras medidas, como serviços comunitários e reparação dos danos causados.

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