Goteiras, poeira e falta de luz comprometem medicamentos na Farmácia Central do DF
No local de armazenamento de insumos para hospitais e doentes há alagamentos e entrada de bichos
atualizado
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A Farmácia Central do DF, onde são armazenados insumos, remédios e materiais da Secretaria de Saúde, tem goteiras, telhas quebradas, pouca iluminação e sofreu sérios danos na última chuva forte de Brasília. O local de armazenamento deveria ter condições de abrigar com segurança os medicamentos de uso contínuo de hospitais do DF, porém, oferece risco de comprometer os materiais, além de falta de segurança para os servidores.
Em documento encaminhado à Secretaria de Saúde pela Diretoria de Logística Gerência de Armazenamento e Distribuição de Medicamentos e Materiais Laboratoriais do DF, a gestora da área lista os problemas do local e pede reparos urgentes ao GDF.
Segundo a gerente do Glab, Dayane Leite Rodrigues, pedidos anteriores foram encaminhados à pasta, porém, a resposta foi sempre a mesma: “Estamos sem contrato de manutenção vigente”.
Assim, nesta primeira semana de fevereiro, ela voltou a listar todas as necessidades da Farmácia Central com o alerta do risco de perder insumos.
Sem luz, com goteiras
De acordo com o texto, a Farmácia Central tem aproximadamente 20 lâmpadas queimadas, as quais 10 são na área de separação de medicamento, o que dificulta o trabalho de leitura para separar remédios.
Há ainda goteira na área de armazenamento de medicamentos, localizada entre os pallets, janelas quebradas que possibilitam entrada da água da chuva.
Telhas quebradas
No final de janeiro, diversas telhas saíram do lugar devido a uma forte chuva que caiu no DF. Assim, segundo relata a chefe da diretoria, partes da unidade, como a área istrativa e o fundo do galpão encontram-se sem cobertura de telhado.
A área istrativa ficou alagada. Computadores, impressoras e toda a fiação elétrica desses equipamentos foram molhados. Além da chuva, há falta de cobertura no telhado, que permite a entrada de poeira e animas.
Além de outros problemas relatados, segundo o texto encaminhado à Secretaria de Saúde, “há risco tanto de perda de insumos como de distribuição de insumo com qualidade comprometida”. Os servidores também estão com medo de choques e das condições insalubres do local que guarda o tratamento para doentes, os insumos para médicos trabalharem e milhões de reais em produtos.
A reportagem do Metrópoles demandou a Secretaria de Saúde no início da noite desta quarta-feira (3/2) sobre o problema e aguarda resposta.
