Motorista que matou jovem atropelado e depois comprou cerveja vai a júri
Vinícius Couto Farago será julgado por atropelar e matar Matheus Menezes de Assunção Nunes. Caso ocorreu em 2022
atualizado
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Começa nesta quinta-feira (8/5) o julgamento de Vinícius Couto Farago. Ele é acusado de atropelar e matar o jovem Matheus Menezes de Assunção Nunes (foto em destaque). O caso ocorreu em janeiro de 2022, no Guará. Vinícius será julgado por homicídio qualificado no Tribunal do Júri do Guará.
As investigações realizadas pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará II), no dia do ocorrido, Vinícius teria ado a tarde e parte da noite ingerindo bebida alcoólica num bar. Após deixar o local, por volta das 23h30, ou a dirigir em alta velocidade, e atingiu Matheus, que atravessava na faixa de pedestre.
Vinícius deixou o local sem prestar socorro, mas foi seguido por testemunhas que realizaram imagens dele abandonando o veículo e comprando cerveja numa distribuidora próxima.
Se condenado, Vinícius pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão. O julgamento dele está previsto para começar às 8h30.
Detalhes do atropelamento
- A vítima, Matheus, estava na casa da namorada, em Águas Claras, e pediu um carro por aplicativo para voltar para casa.
- Ele chegou a entrar no carro, mas, depois, não deu mais notícias.
- A família chegou a divulga-lo como desaparecido. O corpo dele foi identificado dias depois, no IML.
- Vinícius foi identificado por testemunhas que viram o atropelamento.
Vítima foi dada como desaparecida
Matheus chegou a ser declarado desaparecido pelos familiares. Como estava sem documento de identificação no dia do atropelamento, o jovem só foi identificado quase 10 dias depois.
No dia em que foi morto, Matheus pediu um transporte por aplicativo para voltar da casa da namorada, em Águas Claras, no final da tarde. Depois que entrou no veículo, os familiares não tiveram mais notícias dele e aram a pedir informações sobre o paradeiro do jovem.
Veja fotos da vítima:
A defesa de Vinícius afirmou um laudo técnico aponta que a causa do acidente foi a “entrada inopinada do pedestre na via”. Segundo o documento, Matheus atravessou em via não sinalizada e Vinícius estava a pouco mais de 60km/h. “Conclui-se que o condutor não teve tempo hábil para reagir, mesmo considerando a velocidade dentro do limite legal”, completa o texto.
