PCDF prende 2 faccionados que degolaram adolescente; um segue foragido
Polícia Civil do Distrito Federal ainda procura por William Silva Miranda (foto), 30 anos conhecido como “Chuchu” ou “Papai”
atualizado
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Investigadores da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) prenderam dois dos três procurados pela morte brutal do adolescente Samuel Soares Marques, 14 anos, assassinado por supostamente “desviar” dinheiro da facção criminosa Comboio do Cão (CDC).
Agora, a polícia ainda procura um terceiro envolvido no homicídio, identificado como William Silva Miranda (foto em destaque), 30, e conhecido como “Chuchu” ou “Papai”.
Saiba quem são os presos até o momento:
- Ruan Felipe Barbosa Oliveira, 20, conhecido como “Zaroio”
- Mateus Cruz Souza, 21, o “Suetam”.
Entenda o caso
- O corpo de Samuel foi encontrado em um matagal, em 7 de janeiro, no Córrego do Jacaré, em Samambaia (DF).
- O estudante teve uma das mãos decepadas, o pescoço cortado, além de levar 32 facadas.
- A 26ª DP investiga o caso e, em 11 de janeiro último, prendeu um envolvido, que confessou ter participado do homicídio brutal do jovem e deu detalhes do crime.
- Colegas e parentes de Samuel o descreveram como “engraçado, gente boa e extrovertido”.
Operação Redenção
Policiais civis da 26ª DP (Samambaia) cumpriram, na manhã desta quarta-feira (29/1), oito ordens judiciais contra os investigados – três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão – expedidos pelo Tribunal do Júri de Samambaia.
A operação ocorreu para obtenção de provas e prisão de três faccionados do CDC suspeitos de participar do homicídio.
Durante as investigações, a polícia civil apurou que, há pouco mais de um ano, o adolescente teria começado a auxiliar integrantes do CDC no tráfico de drogas.
Samuel supostamente atuava em pontos de venda dos entorpecentes e substituía outros integrantes da facção quando necessário.
O jovem teria desviado drogas e dinheiro de um dos líderes do CDC, o que levou à execução da vítima pelos traficantes. Outros dois envolvidos, um de 22 e outro de 23 anos, foram presos poucos dias após o crime cruel.
