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A frase foi escrita por um médico da rede pública do Distrito Federal em um documento ao se referir à forma com que a Secretaria de Saúde está tratando o caso de um paciente com suposta morte cerebral, internado no Hospital Regional do Paranoá (HRPa). A revolta do profissional se deve ao fato de o homem não poder ser transferido de unidade por falta de combustível nas ambulâncias. No documento datado desta quarta-feira (23/11), o médico reclama que não adianta manter o paciente na lista da Central de Regulação de Internação Hospitalar (CRIH), setor responsável pela liberação de leitos nas unidades, se não há como transferi-lo para o Hospital de Base. “Sem combustível, sem ambulância que permita o transporte para submetê-lo a uma tomografia computadorizada seria o supremo desrespeito com a família dele, um embuste, uma mentira, mantê-lo nesta lista”, critica. Leia também Política GDF paga R$ 3,53 por litro de gasolina e associação cobra explicações Saúde Por falta de transporte, doentes renais pegam ônibus para hemodiálise O profissional atesta que o paciente está há mais de 36 horas sem sedação e já apresenta sinais de morte cerebral. Ele destaca que o homem não responde mais aos diversos estímulos, além de estar com midríase fixa bilateral, termo médico usado para explicar a dilatação total das pupilas. “A burocracia da SES (Secretaria de Saúde) é tão inacreditavelmente insana que sem a TC (tomografia) e, portanto, sem diagnóstico de morte cerebral confirmado, o protocolo de ME (morte encefálica) não pode ser aberto”, desabafa. O caso do paciente não é o único problema provocado pela falta de combustível nos veículos do hospital. 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Médico detona Secretaria de Saúde por falta de gasolina em ambulâncias

A revolta do profissional se deve ao fato de um paciente não poder ser transferido do Hospital de Paranoá: “Um embuste, uma estupidez”

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Ambulancia 2
1 de 1 Ambulancia 2 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

“Um embuste, uma mentira, além de uma estupidez elevada à quinta potência”. A frase foi escrita por um médico da rede pública do Distrito Federal em um documento ao se referir à forma com que a Secretaria de Saúde está tratando o caso de um paciente com suposta morte cerebral, internado no Hospital Regional do Paranoá (HRPa). A revolta do profissional se deve ao fato de o homem não poder ser transferido de unidade por falta de combustível nas ambulâncias.

No documento datado desta quarta-feira (23/11), o médico reclama que não adianta manter o paciente na lista da Central de Regulação de Internação Hospitalar (CRIH), setor responsável pela liberação de leitos nas unidades, se não há como transferi-lo para o Hospital de Base. “Sem combustível, sem ambulância que permita o transporte para submetê-lo a uma tomografia computadorizada seria o supremo desrespeito com a família dele, um embuste, uma mentira, mantê-lo nesta lista”, critica.

O profissional atesta que o paciente está há mais de 36 horas sem sedação e já apresenta sinais de morte cerebral. Ele destaca que o homem não responde mais aos diversos estímulos, além de estar com midríase fixa bilateral, termo médico usado para explicar a dilatação total das pupilas.

“A burocracia da SES (Secretaria de Saúde) é tão inacreditavelmente insana que sem a TC (tomografia) e, portanto, sem diagnóstico de morte cerebral confirmado, o protocolo de ME (morte encefálica) não pode ser aberto”, desabafa.

O caso do paciente não é o único problema provocado pela falta de combustível nos veículos do hospital. Servidores da unidade denunciam que, com as ambulâncias paradas, caminhonetes da secretaria estão sendo improvisadas para transportar pacientes que precisam ar por sessões de hemodiálise. “O problema é muito mais grave. Estão retirando combustível do gerador de energia do hospital para colocar nos veículos, senão todos param”, afirmou uma fonte ouvida pela reportagem.

Reprodução/Whatsapp

Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do DF (SindSaúde), Marli Rodrigues, o caso é grave e tem se tornado comum nos hospitais públicos do DF. “Simplesmente estão matando duas pessoas de uma tacada só. Morre o paciente que teve morte cerebral e não foi salvo e morre uma pessoa que está na fila de doações de órgãos, que poderia se salvar caso fizesse o transplante que precisa”, afirmou.

De acordo com um servidor do hospital, a caldeira da unidade também não está funcionando. Com isso, as roupas não estariam sendo lavadas.

Reprodução/WatSapp
Combustível do gerador de energia do hospital está sendo retirado para colocar nos veículos

O outro lado
A reportagem procurou a Secretaria de Saúde para que a pasta se pronunciasse sobre a situação do paciente internado no HRPa. Segundo a assessoria de comunicação, o paciente deve ser transferido ainda na tarde desta quarta-feira (23) para o Hospital de Base.

Em relação à falta de combustível, a pasta nega que as ambulâncias da unidade estejam desabastecidas e informou que a caldeira da unidade funciona normalmente. “A direção esclarece que, há duas semanas, uma peça foi retirada indevidamente do equipamento, por alguém não autorizado. Após constatar essa situação, a diretoria istrativa acionou imediatamente a Polícia Civil para apurar os fatos”, explicou por meio de nota.

 

 

 

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