{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F29152812%2F105.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F29152812%2F105.jpg", "width": "900", "height": "417", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/entretenimento/cinema/critica-sem-ritmo-bohemian-rhapsody-e-um-epico-de-edicao-ineficiente#webpage", "url": "/entretenimento/cinema/critica-sem-ritmo-bohemian-rhapsody-e-um-epico-de-edicao-ineficiente", "datePublished": "2018-11-01T05:30:41-03:00", "dateModified": "2018-11-01T05:30:41-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F29152812%2F105.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/clara-campoli", "name": "Clara Campoli", "url": "/author/clara-campoli", "sameAs": [ "https://twitter.com/https://twitter.com/claracampoli" ], "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2018-11-01T05:30:41-03:00", "dateModified": "2018-11-01T05:30:41-03:00", "author": { "@id": "/author/clara-campoli", "name": "Clara Campoli" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/entretenimento/cinema/critica-sem-ritmo-bohemian-rhapsody-e-um-epico-de-edicao-ineficiente#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/entretenimento/cinema/critica-sem-ritmo-bohemian-rhapsody-e-um-epico-de-edicao-ineficiente#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F29152812%2F105.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/entretenimento/cinema/critica-sem-ritmo-bohemian-rhapsody-e-um-epico-de-edicao-ineficiente#webpage" }, "articleBody": "A crítica internacional não está nada satisfeita com Bohemian Rhapsody, e não é sem razão. O longa de Bryan Singer tem, é claro, todo o encanto e a escala épica que a ocasião exige. No entanto, escolhas infelizes de edição, agens de tempo apressadas e uma estética sem padrão ou sentido fazem deste um filme mediano que poderia ter sido belíssimo. Leia também Cinema Prince será tema de documentário da Netflix dirigido por Ava DuVernay Cinema Crítica: novo Halloween é terror sobre trauma vivido em família Música Brian May divulga fotos inéditas de Freddie Mercury e do Queen Por se tratar de uma história de aproximadamente duas décadas, de uma banda que lançou 15 álbuns e mudou, de novo e de novo, a cena musical mundial, é impossível não apressar o ritmo. Mas mesmo com impressionantes 134 minutos, o longa não dá conta das várias fases do conjunto. A montagem, em vez de ajudar, só atrapalha, como no momento em que, para demonstrar a agem do tempo e do Queen por diversas cidades do mundo, o diretor optou por mostrar Freddie (Rami Malek) fazendo poses, seguido por letreiros com os nomes dos destinos da banda. É compreensível tentar ajustar a estética do filme à dos anos 1970 e 1980, mas em vez de fazer um trabalho meticuloso como o de O Aviador (2004), Bohemian Rhapsody se presta a pequenos clipes desta ou daquela música, com uma edição que teria sido horrorosa já na época, imagine em 2018. Em um dos momentos mais aguardados pelos fãs LGBT da banda, em que Freddie Mercury a a viver plenamente sua sexualidade, o diretor limita-se a um clipe de péssimo gosto com Another One Bites The Dust. 7 imagensFechar modal.1 de 7O filme conta a história do Queen desde sua fundação até a morte de Freddie Mercury, em 199120th Century Fox/Divulgação2 de 7A escala épica do longa pode alegrar e emocionar muitos fãs20th Century Fox/Divulgação3 de 7O apelo para os símbolos de Mercury aparecem no filme20th Century Fox/Divulgação4 de 7A relação entre Mercury e Mary Austin é um dos temas mais discutidos no filme20th Century Fox/Divulgação5 de 7A homossexualidade de Freddie poderia ter sido mais bem explorada, mas não se esconde do público desde a primeira cena20th Century Fox/Divulgação6 de 7Apesar da performance inspirada e muito sincera, Rami Malek não consegue carregar o filme nas costas20th Century Fox/Divulgação7 de 7O pôster do filme20th Century Fox/Divulgação Por fim, o apelo para o icônico – os óculos de aviador e o bigode emoldurando os lábios superiores de Mercury – faz com que a linha entre a lenda e o ser humano fique ainda mais tênue. É uma escolha tão infeliz quanto a de Spielberg em Lincoln (2012), que priorizou soturnos takes do conhecido perfil do personagem em detrimento da brilhante atuação de Daniel Day-Lewis. Ao optar pelos símbolos da lenda, o sentido da cinebiografia, de mostrar a pessoa por trás daquela história, se esvai. Há de se dizer, o grande trunfo de Bohemian Rhapsody é seu elenco. A começar por Rami Malek no papel de Mercury, bicudo como reza a lenda, mas tão amável e tão real quanto as letras que cantava. Gwilym Lee vive o guitarrista Brian May com a ternura e a tranquilidade que o músico inspira até hoje, e a ponta de Mike Myers como o produtor Ray Foster é digna de aplauso. Aliás, o ponto alto do filme são os brilhantes diálogos entre seus personagens, com um humor inglês apuradíssimo. Talvez um dos momentos mais tocantes do longa seja logo após Freddie receber o diagnóstico da AIDS. Ao se encaminhar, disfarçado, até as portas da clínica, o cantor é reconhecido por um jovem gay com a doença bastante avançada. Cantam juntos, e cada um segue seu caminho. Para os fãs, talvez este seja o maior presente de Bohemian Rhapsody. Avaliação: Regular Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.", "keywords": "", "headline": "Crítica: sem ritmo, Bohemian Rhapsody é um épico de edição ineficiente", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Crítica: sem ritmo, Bohemian Rhapsody é um épico de edição ineficiente | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Crítica: sem ritmo, Bohemian Rhapsody é um épico de edição ineficiente

A aguardada cinebiografia do Queen tem belos momentos do elenco, mas peca pela montagem confusa e pela escala épica exagerada

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
20th Century Fox/Divulgação
Bohemian Rhapsody
1 de 1 Bohemian Rhapsody - Foto: 20th Century Fox/Divulgação

A crítica internacional não está nada satisfeita com Bohemian Rhapsody, e não é sem razão. O longa de Bryan Singer tem, é claro, todo o encanto e a escala épica que a ocasião exige. No entanto, escolhas infelizes de edição, agens de tempo apressadas e uma estética sem padrão ou sentido fazem deste um filme mediano que poderia ter sido belíssimo.

Por se tratar de uma história de aproximadamente duas décadas, de uma banda que lançou 15 álbuns e mudou, de novo e de novo, a cena musical mundial, é impossível não apressar o ritmo. Mas mesmo com impressionantes 134 minutos, o longa não dá conta das várias fases do conjunto. A montagem, em vez de ajudar, só atrapalha, como no momento em que, para demonstrar a agem do tempo e do Queen por diversas cidades do mundo, o diretor optou por mostrar Freddie (Rami Malek) fazendo poses, seguido por letreiros com os nomes dos destinos da banda.

É compreensível tentar ajustar a estética do filme à dos anos 1970 e 1980, mas em vez de fazer um trabalho meticuloso como o de O Aviador (2004), Bohemian Rhapsody se presta a pequenos clipes desta ou daquela música, com uma edição que teria sido horrorosa já na época, imagine em 2018. Em um dos momentos mais aguardados pelos fãs LGBT da banda, em que Freddie Mercury a a viver plenamente sua sexualidade, o diretor limita-se a um clipe de péssimo gosto com Another One Bites The Dust.

7 imagens
A escala épica do longa pode alegrar e emocionar muitos fãs
O apelo para os símbolos de Mercury aparecem no filme
A relação entre Mercury e Mary Austin é um dos temas mais discutidos no filme
A homossexualidade de Freddie poderia ter sido mais bem explorada, mas não se esconde do público desde a primeira cena
Apesar da performance inspirada e muito sincera, Rami Malek não consegue carregar o filme nas costas
1 de 7

O filme conta a história do Queen desde sua fundação até a morte de Freddie Mercury, em 1991

20th Century Fox/Divulgação
2 de 7

A escala épica do longa pode alegrar e emocionar muitos fãs

20th Century Fox/Divulgação
3 de 7

O apelo para os símbolos de Mercury aparecem no filme

20th Century Fox/Divulgação
4 de 7

A relação entre Mercury e Mary Austin é um dos temas mais discutidos no filme

20th Century Fox/Divulgação
5 de 7

A homossexualidade de Freddie poderia ter sido mais bem explorada, mas não se esconde do público desde a primeira cena

20th Century Fox/Divulgação
6 de 7

Apesar da performance inspirada e muito sincera, Rami Malek não consegue carregar o filme nas costas

20th Century Fox/Divulgação
7 de 7

O pôster do filme

20th Century Fox/Divulgação

Por fim, o apelo para o icônico – os óculos de aviador e o bigode emoldurando os lábios superiores de Mercury – faz com que a linha entre a lenda e o ser humano fique ainda mais tênue. É uma escolha tão infeliz quanto a de Spielberg em Lincoln (2012), que priorizou soturnos takes do conhecido perfil do personagem em detrimento da brilhante atuação de Daniel Day-Lewis. Ao optar pelos símbolos da lenda, o sentido da cinebiografia, de mostrar a pessoa por trás daquela história, se esvai.

Há de se dizer, o grande trunfo de Bohemian Rhapsody é seu elenco. A começar por Rami Malek no papel de Mercury, bicudo como reza a lenda, mas tão amável e tão real quanto as letras que cantava. Gwilym Lee vive o guitarrista Brian May com a ternura e a tranquilidade que o músico inspira até hoje, e a ponta de Mike Myers como o produtor Ray Foster é digna de aplauso. Aliás, o ponto alto do filme são os brilhantes diálogos entre seus personagens, com um humor inglês apuradíssimo.

Talvez um dos momentos mais tocantes do longa seja logo após Freddie receber o diagnóstico da AIDS. Ao se encaminhar, disfarçado, até as portas da clínica, o cantor é reconhecido por um jovem gay com a doença bastante avançada. Cantam juntos, e cada um segue seu caminho. Para os fãs, talvez este seja o maior presente de Bohemian Rhapsody.

Avaliação: Regular

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?