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Sociedade da Rosa de Ferro recria a cultura medieval em Sobradinho

O grupo é uma academia de luta com foco no esporte bohurt, que simula a luta dos cavaleiros. Eles produzem as armaduras e comidas típicas

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Brasília (DF), 24/05/2017 Esporte MedievalLocal: Sobradinho 2
1 de 1 Brasília (DF), 24/05/2017 Esporte MedievalLocal: Sobradinho 2 - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Cavaleiros seguem um código de honra e ética tão pesado quanto as armaduras, espadas e escudos. Armados, esses soldados disputam lutas épicas. Engana-se quem pensa que essa cultura ficou no ado. Inspirado em filmes como “O Senhor dos Anéis” e na série “Game of Thrones”, A Sociedade da Rosa de Ferro é uma academia de luta medieval, que recria os combates, a gastronomia e o vestuário do século 14.

O pequeno pedaço do ado feudal da Europa fica na chácara Três Buritis, na área rural de Sobradinho I, a pouco mais de 21 km de Brasília. A Rosa de Ferro é composta por 15 integrantes que não economizam na produção: forjam os próprios materiais, praticam os movimentos, andam a cavalo e investem na preparação física.

Os brasilienses são um dos sete grupos que praticam o bohurt no Brasil. A modalidade esportiva é classificada como arte marcial, baseada na prática militar da Idade Média, e consiste em simular combates com técnicas e armamento utilizados nos moldes da época. Os times variam de cinco a 21 pessoas e o objetivo é levar ao chão todos os adversários.

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Fornalha usada para forjar o metal

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Filipe Canabrava

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Roger Veiga, Filipe Canabrava e Matheus Azevedo: integrantes da Sociedade da Rosa de Ferro

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Filipe Canabrava em frente à arena de lutas

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Recentemente, a Rosa de Ferro esteve na Espanha  com outras quatro equipes formando a delegação brasileira no campeonato Battle of the Nations 2017, que reuniu 800 pessoas de 32 países. Foi a primeira participação nacional no evento.

Produção artesanal
Para deixar tudo mais realista, todo o processo de cortar o aço, o couro, a madeira, costurar os sapatos e outros detalhes é minuciosamente feito pela equipe. Os integrantes aprendem o ofício de ferreiro na oficina comandada por Carlão. Pelas mãos deles, as armaduras e armamentos são forjados em processo artesanal. A chapa de aço é levada ao fogo para amolecer e se transforma em espadas, escudos e capacetes, a marteladas.

A gente não pode inventar uma armadura, ela precisa ter existido, cada arma também, deve ser comprovado que é inspirada em uma que já foi utilizada. Nosso trabalho de pesquisa é bastante extenso 

Filipe Canabrava, capitão e idealizador da Rosa de Ferro

Cada armadura chega a pesar 35kg e as mais baratas custam R$ 5 mil — o valor não inclui  os machados, espadas, facões e hastes. O grupo também vende equipamentos para outras equipes do país e do mundo.

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Ferreiro Carlão

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Filipe Canabrava

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É coisa séria
O hobby se tornou um trabalho sério e muitos integrantes têm dedicação exclusiva. A academia faz um treinamento físico semelhante ao crossfit, além de aula de montaria a cavalo. Para manter a Rosa financeiramente, eles participam de eventos, fazem festas, vendem equipamentos e cada participante contribui com a mensalidade de R$ 100.

Dos 15 integrantes, seis são mulheres. “A academia pode receber desde crianças até adultos.  Já tivemos turmas infantis, agora estamos nos adaptando para receber mais pessoas”, antecipa Filipe. A elaboração da comida é baseada em um estudo da gastronomia dos séculos 14 e 15. Com algumas adaptações, é claro. “A gente substitui carne de coelho por frango, as farinhas e o açúcar também não são os mesmas”, conta Matheus Azevedo, outro integrante da turma.

Em setembro, a chácara Três Buritis recebe o torneio nacional de bohurt. Para o evento, a Rosa de Ferro prepara uma arena oficial, com taberna (usada para venda de bebidas e quitutes),  espaço para treinos e oficina de forja. O complexo vai se chamar Bastilha e será aberto ao público. “Não queremos fazer um parque temático, a ideia é difundir e divulgar o nosso esporte”, afirma Filipe.

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