Após cessar-fogo, Trump anuncia fim de ataques contra Houthis no Iêmen
Forças dos EUA começaram a reação aos Houthis em março, com o objetivo de interromper ataques contra navios nos mares Vermelho e Arábico
atualizado
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o fim dos ataques contra os Houthis, no Iêmen. A declaração do presidente norte-americano aconteceu nesta terça-feira (6/5), após um cessar-fogo mediado por Omã.
“Os Houthis nos anunciaram que não querem mais lutar”, disse Trump durante conversa com a imprensa no Salão Oval. “Eles simplesmente não querem lutar, e nós honraremos isso”.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr Albusaidi, os dois lados concordaram em não realizar ataques mútuos, o que inclui operações contra embarcações norte-americanas nos mares Vermelho e Arábico.
“Tenho o prazer de dizer que os esforços resultaram no fim do conflito entre os dois lados”, disse Albusaidi em comunicado.
Segundo a porta voz do Departamento de Estado dos EUA, o cessar-fogo atual diz respeito ao fim dos ataques dos Houthis nos mares Vermelho e Arábico.
Depois do anúncio, o grupo iemenita não comentou diretamente a trégua. Mas prometeu uma resposta “devastadores e dolorosa” contra Israel, sinalizando que operações contra outras embarcações ligadas ao país comandado por Benjamin Netanyahu podem continuar sendo atacadas.
A promessa surge após dias de bombardeios israelenses no Iêmen. De acordo com os Houthis, os ataques chegaram a atingir a capital do país, Sanaã, nesta terça-feira (6/5). A operação teria atingido alvos civis, e deixou ao menos três mortos, dizem autoridades ligadas ao grupo.
Ataque dos EUA
Desde o último dia 15 de março, forças norte-americanas têm realizado diversos ataques contra posições dos Houthis no Iêmen.
O objetivo, de acordo com o presidente Trump, era fazer com que o grupo iemenita interrompesse ataques contra navios nos mares Vermelho e Arábico, assim como operações que miram o território de Israel.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, os Houthis tem realizado operações militares contra embarcações ligadas a Israel ou parceiros. Eles alegam que os atos são em apoio ao povo da Palestina. O grupo também chegou a atacar, diretamente, o território israelense.
