Empresas de Trump são multadas em US$ 1,61 milhão por fraude fiscal
A Trump Corporation e a Trump Payroll Corp receberam pena máxima por sonegação de impostos, A decisão foi publicada nesta sexta-feira (13/1)
atualizado
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A Trump Corporation e a Trump Payroll Corp, empresas do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, receberam pena máxima de US$ 1,61 milhão (o equivalente a R$ 8.189.440) por fraude fiscal nesta sexta-feira (13/1).
“Hoje, as empresas do ex-presidente Trump foram condenadas às multas máximas permitidas por lei após condenações históricas por um total de 17 crimes”, declarou, em comunicado, o procurador distrital de Manhattan (NY), Alvin L. Bragg Jr.
Durante o julgamento, realizado nesta sexta (13/1), a defesa das empresas de Trump tentou conseguir uma penalidade menor, ao atribuir a culpa das irregularidades fiscais para uma firma de contabilidade externa.
Na terça-feira (10/1), o ex-diretor financeiro da Trump Organization, Allen Weisselberg, foi condenado a cinco meses de prisão por fraude fiscal, após decidir participar de um acordo judicial para reduzir a pena inicial de 15 anos.
Weisselberg pagou mais de US$ 2 milhões em impostos atrasados e deve cumprir, além do tempo na prisão de Rikers Island (NY), cinco anos de liberdade condicional por sua participação no esquema de fraude fiscal.
De acordo com o procurador, Weisselberg e as duas empresas multadas “conduziram e se beneficiaram de fraudes abrangentes por mais de uma década”.
Além disso, Bragg afirma que essa decisão serve como um “lembrete” para corporações e executivos de “que você não pode fraudar as autoridades fiscais e sair impune”.
NEW: Today we announced the sentencing of The Trump Corporation & The Trump Payroll Corp. to the maximum fine of $1.61M. The former presidents’ companies were sentenced following a historic trial conviction for 17 felony crimes. More here: https://t.co/9Gx0MhwbXF
— Alvin Bragg (@ManhattanDA) January 13, 2023
“A sentença de hoje, juntamente com a sentença do início desta semana [referente a prisão de Weisselberg], encerra este importante capítulo de nossa investigação em andamento sobre o ex-presidente e seus negócios. amos agora para o próximo capítulo”, disse o procurador.
