Multidão celebra retorno de palestinos libertados em Gaza. Vídeo
Neste sábado (15/2), três israelenses foram trocados por 369 palestinos após semana com série de tensões acerca do acordo de cessar-fogo
atualizado
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Uma multidão se formou na Faixa de Gaza, neste sábado (15/2), para festejar o retorno de palestinos libertados após acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas. Os prisioneiros chegaram de ônibus e foram recepcionados com gritos e aplausos.
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A maioria dos reféns libertados havia sido capturada pelas forças israelenses após o ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.
Neste sábado (15/2), três israelenses foram trocados por 369 palestinos após uma série de tensões acerca do acordo.
Cessar-fogo
- O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas é dividido em três partes.
- Na primeira delas, a previsão é de que 33 reféns israelenses sejam soltos em troca de cerca de mil prisioneiros palestinos.
- Até o momento, 16 reféns já foram soltos de Gaza e voltaram a Israel. Em troca, cerca de 700 palestinos também ganharam liberdade.
- As três pessoas libertadas neste sábado (15/2) pelo grupo palestinos foram identificadas como Sasha Alexander Trubnov, Sagi Dekel Han e Yair Horn.
A nova rodada de troca de reféns por prisioneiros palestinos acontece após uma semana de incertezas sobre o futuro do cessar-fogo entre Israel e Hamas, que teve início em 19 de janeiro.
De acordo com o plano, dividido em três partes, a previsão inicial era de que 33 reféns fossem libertados de Gaza em troca da liberação de cerca de mil palestinos detidos por Israel.
Contudo, o Hamas acusou Israel de não cumprir partes do acordo e ameaçou adiar a entrega dos cativos neste sábado. A declaração gerou ameaças não só por parte de Benjamin Netanyahu, que prometeu terminar com o cessar-fogo caso os israelenses não fossem libertados, como também de Donald Trump.
Após a ameaça do grupo extremista, o presidente dos Estados Unidos disse que aconselharia Israel a romper o pacto, e deixar o “inferno explodir” na Faixa de Gaza. Depois de pressão de mediadores do Catar e Egito, o Hamas recuou e decidiu cumprir o combinado.