“Não é o fim da história”, diz Netanyahu após ataque de Hezbollah
Hezbollah atacou cerca de 11 estruturas da Defesa de Israel neste domingo (15/8). Em resposta, Benjamin Netanyahu adotou medidas preventivas
atualizado
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou, neste domingo (25/8), em um pronunciamento, que tomou medidas preventivas contra o Hezbollah, após o grupo realizar ataques a 11 estruturas no país.
“Nasrallah [Hezbollah] em Beirute e Khamenei [Irã] em Teerã devem saber que o que fizemos hoje é mais um o para mudar a situação no norte”, divulgou Netanyahu no X.
Segundo Netanyahu, a defesa aérea de Israel conseguiu interceptar todos os foguetes e drones lançados contra o país. Ele ainda destacou que os líderes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Irã, Ali Khamenei, devem entender que “isso não é o fim da história”.
Neste domingo (25/8), o grupo Hezbollah lançou um ataque contra Israel. Em resposta, o país declarou estado de emergência e ordenou bombardeios no sul do Líbano, onde se localizam as principais bases do grupo extremista.
Netanyahu já havia se manifestado neste domingo, afirmando que Israel fará tudo o que for necessário para se defender. “Estamos determinados a fazer tudo o que for necessário para proteger nosso país, devolver os habitantes do norte sãos e salvos para suas casas e continuar aplicando uma regra simples: quem nos fizer mal, nós faremos mal”
Daniel Hagari, que é porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), confirmou os ataques e comentou que “o Hezbollah disparou contra Israel, com o objetivo de atingir seus cidadãos”. “Estamos eliminando ameaças contra a população israelense,” disse Hagari. O porta-voz acrescentou que 100 jatos militares estão atualmente
Apoio dos Estados Unidos
O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin, reafirmou o compromisso americano com a defesa de Israel diante de qualquer ataque. A fala ocorreu após o bombardeio do grupo Hezbollah. Austin mencionou que conversou por telefone com o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, no sábado (24/8), para discutir questões relacionadas aos conflitos
