Com PIB da zona do euro acima do esperado, bolsas da Europa sobem
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro registrou crescimento de 0,4% entre janeiro e março, na comparação com o trimestre anterior
atualizado
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Os principais índices das bolsas de valores da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira (30/4), com a repercussão positiva dos dados sobre a economia do bloco no primeiro trimestre deste ano.
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro registrou crescimento de 0,4% entre janeiro e março, na comparação com o trimestre anterior.
O resultado veio acima das expectativas do mercado, que indicavam uma alta de 0,2%.
Em relação ao mesmo período do ano ado, a alta do PIB foi de 1,2%.
Segundo especialistas, a expansão do PIB europeu se deve, principalmente, ao acúmulo de estoque de produtos importados europeus por empresas norte-americanas – em uma tentativa de se anteciparem às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos.
O que aconteceu
- O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas europeias listadas em bolsas, terminou o pregão em alta de 0,46%, aos 527,48 pontos.
- Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,37%, aos 8,4 mil pontos – foi o 13º pregão consecutivo no azul.
- Em Frankfurt, o DAX subiu 0,32%, aos 22,4 mil pontos.
- O CAC 40, da Bolsa de Paris, teve ganhos de 0,5%, aos 7,5 mil pontos.
- A exceção do último pregão do mês ficou com o índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, que recuou 0,59%, aos 13,2 mil pontos.
PIB dos EUA cai
O desempenho das bolsas europeias não acompanhou os principais índices dos EUA, que operam em forte queda nesta quarta-feira por causa da contração da economia norte-americana.
Segundo dados divulgados pelo Departamento do Comércio dos EUA, no primeiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou uma contração de 0,3%, na comparação anual.
O resultado veio bem pior do que os analistas esperavam. De acordo com o consenso Refinitiv, que reúne expectativas do mercado, a estimativa é a de que a economia norte-americana tivesse avançado 0,2% entre janeiro e março.
Também nesta manhã, o Relatório Nacional de Emprego da ADP indicou que a criação de vagas de emprego no setor privado dos EUA desacelerou mais do que se esperava em abril, com 62 mil vagas (ante 147 mil do mês anterior). As projeções do mercado apontavam para 114 mil vagas.
