Dólar cai abaixo de R$ 5,70 e Bolsa sobe com guerra comercial no radar
Na véspera, o dólar engatou a quarta queda consecutiva e fechou cotado a R$ 5,718, com perdas de 0,16% frente ao real. Bolsa disparou
atualizado
Compartilhar notícia

O dólar operava em baixa nesta quinta-feira (24/4), em mais um dia de expectativa no mercado em relação a um possível avanço das negociações entre Estados Unidos e China em torno da redução das tarifas comerciais impostas de lado a lado.
Dólar
- Às 13h57, o dólar caía 0,68%, a R$ 5,68.
- Mais cedo, às 12h42, a moeda norte-americana recuava 0,83% e era negociada a R$ 5,671.
- Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,708. A mínima é de R$ 5,663.
- Na véspera, o dólar engatou a quarta queda consecutiva e fechou cotado a R$ 5,718, com perdas de 0,16% frente ao real.
- Com o resultado, a moeda dos EUA acumula ganhos de 0,22% no mês e baixa de 7,46% no ano.
Ibovespa
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em alta nesta quinta-feira.
- Às 14h02, o Ibovespa subia 1,69%, aos 134,4 mil pontos.
- Mais cedo, às 12h45, o indicador registrava alta de 1,02%, aos 133,5 mil pontos.
- No dia anterior, o Ibovespa fechou o pregão em alta de 1,34%, aos 132,2 mil pontos.
- Com o resultado, acumula ganhos de 1,5% em abril e de 9,92% em 2025.
Guerra comercial
A preocupação número 1 dos investidores continua sendo a guerra comercial travada por norte-americanos e chineses, com impactos econômicos em todo o mundo.
Nessa quarta-feira (23/4), o jornal The Wall Street Journal publicou a informação de que o governo do presidente Donald Trump nos EUA estuda reduzir as tarifas sobre produtos importados da China, de 145% para uma faixa entre 50% e 60%.
A nova mudança de rumo do tarifaço aconteceu um dia depois de o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, ter definido como “insustentável” o conflito comercial em curso com a China.
Segundo o jornal, também estaria em análise uma aplicação escalonada das taxas, semelhante à proposta pelo comitê da Câmara sobre a China, no fim do ano ado.
Nesse caso, seriam aplicadas tarifas de 35% para itens que não representem uma ameaça à segurança nacional dos EUA e de, no mínimo, 100% para os produtos tidos como estratégicos para os interesses norte-americanos.
Nesta quinta, após o encerramento dos negócios no mercado asiático, porta-vozes do governo da China negaram que o país esteja avançando nas negociações com os norte-americanos.
Na última terça-feira (22/4), Trump também amenizou o discurso e abriu brecha para um possível acordo com os chineses.
“[Uma tarifa] De 145% é muito alta, não será tudo isso. Será reduzida substancialmente. Não será zero”, afirmou Trump.