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Haddad: “O mercado está muito mais tenso do que em outros tempos”

“Quando você olha o filme, e não só a fotografia, você tem uma outra impressão sobre o que está acontecendo no Brasil”, afirmou Haddad

atualizado

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1 de 1 Imagem de Fernando Haddad, ministro do Fazenda, ao microfone - Metrópoles - Foto: Reprodução/BTG Pactual

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu a equipe econômica e o governo federal das críticas de parte do mercado financeiro, que aponta uma suposta falta de compromisso da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a responsabilidade fiscal e o controle dos gastos públicos.

Haddad participou da abertura da CEO Conference Brasil 2025, evento promovido pelo BTG Pactual, em São Paulo.

“O mercado, hoje, está muito mais tenso do que em outros tempos. As pessoas estão mais com o dedo no gatilho, esperando uma notícia para agir, se proteger ou especular, tudo dentro da regra do jogo, mas hoje a situação é mais tensa”, afirmou Haddad.

“Quando você olha o filme, e não só a fotografia, você tem uma outra impressão sobre o que está acontecendo no Brasil. O olhar externo sobre o Brasil é um pouco diferente da visão doméstica sobre o país, seja da imprensa ou dos investidores locais. Só que eles não têm a força que os domésticos têm. Então, eles ficam aguardando um pouco”, disse o ministro da Fazenda.

Desafios domésticos e externos

Segundo Haddad, além dos desafios domésticos, o Brasil enfrenta um “contexto geopolítico muito desafiador”, o que também impacta a economia. “Quando você vê uma turbulência na economia americana, com falta de previsibilidade sobre o que a maior economia do mundo vai fazer, as pessoas ficam mais tensas. E não é só no Brasil. A situação externa é mais desafiadora”, observou. “Algum escape do câmbio, em função do déficit de transações correntes, iria acontecer.”

Haddad afirmou ainda que mantém o “diagnóstico” feito pela equipe econômica no início do governo. “[O diagnóstico] Continua válido hoje. E em todas as medidas que nós conseguimos tomar, mesmo que dependendo de vários atores, dentro do grau de liberdade em que a área econômica pôde atuar, tivemos avanços consideráveis que nem sempre são levados em consideração”, afirmou.

“Eu acredito que a agenda fiscal não pode perder ímpeto. Com a mudança nas presidências das duas Casas [do Congresso Nacional], nós precisamos verificar quem vão ser os relatores das matérias, os presidentes das comissões e a disposição dos líderes da oposição e da situação para endereçar temas importantes”, prosseguiu Haddad.

Reforma tributária e negacionismo econômico

O ministro da Fazenda reiterou a importância da reforma tributária, cuja regulamentação foi aprovada pelo Legislativo. “A partir de 2027, vem a maior reforma tributária da história do Brasil, e sem aumento de carga”, garantiu Haddad.

“Quem tem um pouco a memória do que é a economia brasileira desde o Plano Real sabe que nós vivemos alguns momentos mais delicados. Vivemos uma transição, em 2002, em que a dívida líquida era muito parecida com a atual, em torno de 60% do PIB. O presidente Lula herdou uma Selic de 25%, uma inflação de 12% e uma dívida em dólar bastante apreciável e sem reservas cambiais. E ninguém dizia que o Brasil iria quebrar”, comparou Haddad, mencionando a primeira vitória de Lula para a Presidência da República, há mais de 20 anos.

“Não vai ser bom para o país ficar negando as coisas e inventando um ado brilhante que não aconteceu. Se a gente for negacionista em relação ao que nós vivemos, nós não vamos avançar”, concluiu o ministro.

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