Nova leitura confirma recuo da economia dos EUA no 1º trimestre
No primeiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA registrou uma contração de 0,2%, na comparação anual
atualizado
Compartilhar notícia

A economia dos Estados Unidos, de fato, recuou no primeiro trimestre de 2025, confirmaram dados divulgados nesta quinta-feira (29/5) pelo Departamento do Comércio do governo norte-americano.
Na segunda leitura sobre o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA nos três primeiros meses deste ano, os indicadores mostraram uma retração de 0,2% da maior economia do mundo no período.
Há 1 mês, na primeira leitura dos dados, o Departamento do Comércio havia reportado uma queda um pouco maior do PIB, de 0,3%.
No quarto trimestre do ano ado, a economia dos EUA cresceu 2,4%.
O resultado da primeira leitura veio bem pior do que os analistas esperavam. De acordo com o consenso Refinitiv, que reúne expectativas do mercado, a estimativa era a de que a economia norte-americana tivesse avançado 0,2% entre janeiro e março.
Trump culpou Biden
Em meio à guerra tarifária deflagrada pelos EUA contra mais de uma centena de países do mundo, especialmente a China, o presidente norte-americano Donald Trump, responsabilizou seu antecessor, Joe Biden, pela retração do PIB.
Em mensagens publicadas, na época, em sua rede social, a Truth Social, Trump culpou Biden pelos resultados econômicos e disse que não havia nenhuma relação entre a contração do PIB e as tarifas comerciais impostas por ele.
“Isso levará um tempo, não tem nada a ver com tarifas, apenas que ele [Biden] nos deixou com números ruins, mas, quando o boom começar, será como nenhum outro. Sejam pacientes!”, escreveu.
“As tarifas começarão a valer em breve, e as empresas estão começando a se mudar para os EUA em números recordes. Nosso país vai prosperar, mas precisamos nos livrar do ‘excesso’ de Biden”, prosseguiu Trump.
O presidente dos EUA completou: “Este é o mercado de ações de Biden, não de Trump. Só assumi em 20 de janeiro”.
Pedidos de seguro-desemprego
Também nesta quinta-feira, foram divulgados dados referentes aos pedidos de seguro-desemprego nos EUA.
Foram registrados 240 mil pedidos na semana até 23 de maio, ante 226 mil da semana anterior. O resultado veio acima do esperado pelo mercado (229 mil).