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Leia também São Paulo Pela 1ª vez, Prefeitura de SP vai municipalizar escolas estaduais São Paulo PM encontra corpo em represa na região onde helicóptero desapareceu São Paulo Governo de SP libera pagamento de multas de trânsito por Pix São Paulo Base governista articula I que mira Padre Júlio na Câmara de SP Para Anna Helena Altenfeder, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), professores e familiares de estudantes matriculados nas unidades deveriam ter participado das discussões sobre o tema. “É muito importante que essas mudanças sejam discutidas com aqueles que estão envolvidos na escola”, afirma Anna Helena. Como mostrou o Metrópoles, a notícia pegou educadores de surpresa e gerou apreensão entre os trabalhadores da rede estadual. Em nota, a Secretaria Estadual da Educação afirmou que os profissionais da rede estadual poderão permanecer atuando nas unidades. Para Márcia Aparecida Jacomini, professora da Unifesp e pesquisadora da Rede Escola Pública e Universidade (REPU), ainda não há clareza sobre como será feita a distribuição dos professores. “Nós vamos ter uma escola cujos professores são contratados pelo estado, que segue a orientação pedagógica da prefeitura e que começará a ter profissionais da rede municipal nos próximos anos com um salário e uma carreira diferente da carreira do estado”, diz a pesquisadora. Márcia explica que o movimento de municipalização de escolas estaduais ganhou força no interior a partir da década de 1990, mas que a capital paulista não participou do processo porque já tinha uma rede grande de alunos. 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Municipalização das escolas em SP: faltou debate, dizem especialistas

Municipalização de 50 escolas estaduais na capital paulista começará neste ano e afetará 25 mil estudantes, segundo Prefeitura de SP

atualizado

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Imagem colorida mostra estudantes com computadores em sala de aula de escola estadual em São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra estudantes com computadores em sala de aula de escola estadual em São Paulo - Metrópoles - Foto: Jessica Bernardo/Metrópoles

São Paulo — Especialistas em educação afirmam que faltou debate na decisão de transferir a gestão de 50 escolas estaduais para a Prefeitura de São Paulo e alegam que não há justificativa clara para a municipalização das unidades.

Inédita na história da capital paulista, a troca de gestão nas unidades começará ainda neste ano, com 25 escolas estaduais ando para o guarda-chuva da Secretaria Municipal da Educação.

O projeto continua no próximo ano, com a transferência de mais 25 unidades e deve afetar 25 mil estudantes ao todo. A mudança foi antecipada pelo Metrópoles nessa quarta-feira (3/1).

Para Anna Helena Altenfeder, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), professores e familiares de estudantes matriculados nas unidades deveriam ter participado das discussões sobre o tema.

“É muito importante que essas mudanças sejam discutidas com aqueles que estão envolvidos na escola”, afirma Anna Helena.

Como mostrou o Metrópoles, a notícia pegou educadores de surpresa e gerou apreensão entre os trabalhadores da rede estadual. Em nota, a Secretaria Estadual da Educação afirmou que os profissionais da rede estadual poderão permanecer atuando nas unidades.

Para Márcia Aparecida Jacomini, professora da Unifesp e pesquisadora da Rede Escola Pública e Universidade (REPU), ainda não há clareza sobre como será feita a distribuição dos professores.

“Nós vamos ter uma escola cujos professores são contratados pelo estado, que segue a orientação pedagógica da prefeitura e que começará a ter profissionais da rede municipal nos próximos anos com um salário e uma carreira diferente da carreira do estado”, diz a pesquisadora.

Márcia explica que o movimento de municipalização de escolas estaduais ganhou força no interior a partir da década de 1990, mas que a capital paulista não participou do processo porque já tinha uma rede grande de alunos.

Ela diz ser contrária à absorção das unidades pelo município e cita que o movimento, caso seja estendido para todas as escolas de anos iniciais do Ensino Fundamental da capital, pode gerar um “estrangulamento” na rede municipal.

“Se a prefeitura assumir as escolas de anos iniciais, ela ampliará significativamente sua rede e pode não ter os recursos suficientes para isso”, diz Márcia.

Para Anna Helena, faltaram explicações sobre a decisão e as razões que guiaram a escolha de algumas escolas em detrimento de outras.

“Tem que ter muito claro um objetivo, uma justificativa de que essas escolas possam ter melhores resultados, menor evasão e possam efetivamente garantir que seus alunos se desenvolvam. Tem que estar explícito no projeto”.

A pesquisadora afirma que a municipalização pode trazer vantagens, como uma maior aproximação entre o governo e a realidade das escolas, mas que o projeto merece atenção, principalmente no que diz respeito ao futuro dos educadores da rede.

“Toda essa mudança a diretamente o dia-a-dia da comunidade escolar”, afirma a pesquisadora.

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