“Não sou do governo Lula”, afirma Kassab em filiação de Eduardo Leite
Presidente do PSD diz que partido quer candidato próprio à Presidência em 2026, mas que apoio a Tarcísio seria “natural”
atualizado
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São Paulo – Presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab afirmou que “não é do governo Lula” e que o partido deseja ter candidato próprio à Presidência da República em 2026. Atualmente, a legenda tem três ministérios no governo federal.
“O que tem balizado a postura do PSD é a coerência. (…) Eu, aqui, fiquei com o Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo], não estou no governo Lula. Quando o governo me chamou para conversar, eu disse ao presidente: o nosso líder Antônio Brito [deputado federal, líder do PSD na Câmara dos Deputados] e o líder Otto Alencar [senador] apoiaram o senhor, converse com eles. Terá nossa compreensão”, disse Kassab durante evento de filiação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao PSD.
Na cerimônia, Kassab afirmou que Leite é um dos nomes do partido cotado para a disputa da Presidência em 2026, assim como o governador do Paraná, Ratinho Jr.
“Ganhamos mais um candidato a presidente, nós tínhamos o Ratinho e agora temos o Eduardo Leite. (…) São duas pessoas que é um privilégio para qualquer partido tê-los filiados em seus quadros. Os dois têm dentro do partido unanimidade em relação as suas qualidades”, disse.
Kassab, que é secretário de governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), ponderou, no entanto, que caso o governador de São Paulo opte pela candidatura ao Palácio do Planalto, seria “natural” apoiá-lo.
“Todos sabem que existe um entendimento que se for possível estarmos todos juntos, teremos um projeto único para o Brasil. E os grandes líderes do país são os governadores. Em especial nos grandes estados. Então, se caso o governador de São Paulo se dispor a ser candidato e tenha realmente uma sinergia, é mais do que natural que a gente entenda como algo viável apoiar a candidatura do Tarcísio”, ressaltou.
No evento de filiação, Eduardo Leite disse que “se sente pronto” para liderar um projeto nacional do PSD e que deseja disputar prévias contra Ratinho. De acordo com o ex-tucano, o objetivo é que o partido entre em consenso sobre qual nome é mais viável para a corrida.
