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O linguajar marginal também migra para a escrita, na qual termos são alternados com frequência, também para dificultar o entendimento das pessoas que estão fora do universo criminoso, principalmente a polícia. A Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, teve o a uma infinidade de trocas de mensagens, em texto e áudio, nas quais membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) realizam negócios e trocam informações sobre planos de infiltração na política. 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Leia também São Paulo Jurado de morte, Gordo do PCC pediu socorro a “herdeiro” de Marcola São Paulo Preso, Gordo do PCC girou mais dinheiro que 2 capitais do país juntas São Paulo Advogado recebeu R$ 400 mil do PCC em notas miúdas cheirando a maconha São Paulo “Banco do crime” do PCC movimentou R$ 8 bi para financiar campanhas Em desespero, Gordo escreveu cartas para Décio Gouveia Luís, o Português, apontado como “herdeiro” de Marcola. Após a Polícia Civil decifrar que “Turma da Mônica” era uma referência à célula do líder máximo, descobriu-se que o braço direito de Andinho também teria tentado pedir clemência ao homem que lhe decretou a sentença de morte. O racha Algumas decisões e atitudes de Marcola desagradaram seus antigos aliados, provocando uma guerra interna entre os chefões da cúpula, a quarta em 30 anos de existência do PCC, e a primeira que ameaça o posto do ainda líder máximo. 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Núcleo de Marcola é chamado de “Turma da Mônica” entre membros do PCC

Gíria usada dentro do PCC foi identificada em apuração da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes de Mogi das Cruzes

atualizado

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Foto preto e banco de homem branco, cabelo curto, camiseta branca e com quatro silhuetas de pessoas atrás dele - Metrópoles
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São Paulo — As conversas entre bandidos costumam ser permeadas por gírias, usadas com o intuito de tornar o diálogo ininteligível para pessoas de fora. O linguajar marginal também migra para a escrita, na qual termos são alternados com frequência, também para dificultar o entendimento das pessoas que estão fora do universo criminoso, principalmente a polícia.

A Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, teve o a uma infinidade de trocas de mensagens, em texto e áudio, nas quais membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) realizam negócios e trocam informações sobre planos de infiltração na política. Para isso, usam e abusam das gírias, incluindo personagens do universo infantil, em contextos distorcidos.

“Chamou a atenção [da polícia] um diálogo em especial […] quando Fabiana diz: ‘eu vou mandar um recado lá para o Turma da Mônica’, é uma forma de se referir a Marco Willians Herbas Camacho – o Marcola – e seus aliados”, diz trecho de relatório, obtido pela reportagem.

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A mulher mencionada é Fabiana Lopes Manzini, presa em setembro do ano ado por tráfico de drogas. Na ocasião, dois celulares foram apreendidos com ela, nos quais a Dise descobriu o diálogo entre lideranças da facção paulista. Descobriu-se também que ela é casada com Anderson Manzino, o Gordo, chefão do PCC. Ele está atrás das grades desde 2002.

Isso, porém, não o impediu de dar continuidade aos seus negócios criminosos, como mostra investigação da Polícia Civil.

Movimentação bilionária

Como o Metrópoles mostrou, Gordo é apontado pela Polícia Civil paulista como o braço direito de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, que ao lado de Marcola e outros integrantes da cúpula da facção profissionalizou o tráfico de drogas, transformando o PCC na maior organização criminosa do Brasil, com ramificações em mais de 20 países.

Preso por roubo a banco, homicídio e extorsão mediante sequestro, ele seguiu se comunicando por meio de cartas, vazadas para fora da cadeia.

Nos manuscritos, ele começou a acionar membros da cúpula, para garantir a própria vida, logo após ocorrer um racha histórico entre Marcola com os criminosos que fundaram a dinâmica empresarial do crime. Entre os agora rivais do líder máximo está Andinho, padrinho no crime de Gordo.

Em desespero, Gordo escreveu cartas para Décio Gouveia Luís, o Português, apontado como “herdeiro” de Marcola. Após a Polícia Civil decifrar que “Turma da Mônica” era uma referência à célula do líder máximo, descobriu-se que o braço direito de Andinho também teria tentado pedir clemência ao homem que lhe decretou a sentença de morte.

O racha

Algumas decisões e atitudes de Marcola desagradaram seus antigos aliados, provocando uma guerra interna entre os chefões da cúpula, a quarta em 30 anos de existência do PCC, e a primeira que ameaça o posto do ainda líder máximo.

Ele, para se resguardar, então decretou a morte de Andinho, Roberto Soriano, o Tiriça, e Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka — que cumprem pena em presídios federais.

Com o risco de ser morto por ser apadrinhado por Andinho, segundo a Polícia Civil, Gordo então foi transferido do Presídio 2 de Presidente Venceslau, dominado por aliados de Marcola, para a Penitenciária de Avaré, também no interior de São Paulo. Ambas as unidades são istradas pela Secretaria da istração Penitenciária paulista.

De lá, ele escreveu cartas, vazadas para fora da cadeia e, posteriormente, fotografadas e compartilhadas por sua esposa, Fabiana Lopes Manzini, para poderosas lideranças da facção e, também, para parceiros na venda de drogas e lavagem de dinheiro. Em cinco anos, o núcleo de Gordo movimentou ao menos R$ 8 bilhões.

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