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Professores municipais farão rodada de protestos por reajuste salarial

Grupo fará paralisações em todas as diretorias regionais de educação. Veja quais regiões podem ficar sem aulas a cada dia

atualizado

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imagem colorida mostra professores segurando cartazes em protesto por reajuste salarial em sp - metrópoles
1 de 1 imagem colorida mostra professores segurando cartazes em protesto por reajuste salarial em sp - metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – Os professores da rede municipal de São Paulo anunciaram um calendário de protestos e paralisações para reivindicar reajuste salarial e outras pautas, como o fim dos descontos nas folhas de pagamentos de aposentados, a partir da próxima semana.

As manifestações vão acontecer em datas específicas em cada uma das diretorias regionais de ensino. Nestes dias, os professores de escolas que pertencem a estas regiões e concordam com a mobilização não darão aulas. Já no dia 30 de abril, está prevista uma paralisação em toda a rede.


Veja quando cada região pode ficar sem aulas:

  • 24/3 – Diretoria Regional de Educação São Miguel Paulista
  • 26/3 – Diretoria Regional de Educação Ipiranga
  • 28/3 – Diretoria Regional de Educação Guaianases
  • 31/3 – Diretoria Regional de Educação Butantã
  • 02/4 – Diretoria Regional de Educação Santo Amaro
  • 04/4 – Diretoria Regional de Educação Itaquera
  • 07/4 – Diretoria Regional de Educação Campo Limpo
  • 09/4 – Diretoria Regional de Educação Pirituba/Jaraguá
  • 14/4 – Diretoria Regional de Educação São Mateus
  • 16/4 – Diretoria Regional de Educação Jaçanã / Tremembé
  • 23/4 – Diretoria Regional de Educação Capela do Socorro
  • 25/4 -Diretoria Regional de Educação Freguesia do Ó/Brasilândia
  • 28/4 – Diretoria Regional de Educação Penha
  • 30/4 – Paralisação em todas as diretorias

A decisão foi anunciada na assembleia da categoria, nesta quarta-feira (19/3), mesmo dia em que professores fizeram um protesto em frente à Prefeitura de São Paulo.

Apesar da data-base para o reajuste salarial dos servidores municipais ser em maio, os sindicatos que representam os docentes decidiram antecipar as negociações neste ano.

Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Unidades de Educação Infantil (Sedin), Claudete Alves da Silva, as paralisações acontecerão porque a prefeitura não apresentou suas respostas aos pedidos da categoria dentro do prazo combinado.

“Estamos dando esse tempo para abrir negociação e evitar uma greve por tempo indeterminado que cause desconforto à população”, afirmou a sindicalista.

Reivindicações

O grupo solicita um reajuste salarial de 44%, recompondo perdas dos últimos anos. A categoria afirma que a gestão Ricardo Nunes (MDB) ofereceu aumento salarial apenas para quem recebe o piso e por meio dos chamados “abonos complementares”, que não foram replicados para o resto dos docentes.

Com isso, professores que estão na rede há mais tempo — e são maioria entre os servidores da educação — tiveram apenas os reajustes salariais aplicados ao resto do funcionalismo público municipal, como a correção de 2,16%, em 2024.

Além disso, o grupo também reivindica o fim dos descontos no pagamento dos inativos, a revogação da lei que retirou o pagamento da chamada Jornada Especial Integral de Formação (JEIF) para professores com licença médica, e a implantação de medidas voltadas à saúde dos trabalhadores, entre outras pautas.

A resposta de Nunes

Nesta terça-feira, o prefeito Ricardo Nunes disse que não sabia o motivo da paralisação. “Eu não sei qual é o motivo dessa paralisação. Espero que não seja algo político, porque quem sofre são os nossos alunos”, afirmou, alegando que a categoria não tinha feito nenhuma demanda.

Em entrevista ao Metrópoles, Claudete rebateu, questionou o que o prefeito quis dizer com “algo político” e afirmou que a gestão sabia do cronograma proposto para as negociações. “Ele não foi surpreendido. Temos anunciado esse calendário desde fevereiro”.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio das Secretarias Municipais de Gestão e Educação, afirmou que tem mantido reuniões com as representações sindicais para tratar das pautas da categoria, incluindo a Campanha Salarial deste ano, cujos pleitos estão em análise.

Ao Metrópoles, o secretário municipal da Educação, Fernando Padula, afirmou, nesta quarta, que a manifestação “é um direito”, mas que “tem que pesar o direito do estudante de não perder aula”. “Paralisação é uma medida extrema. Eu apelaria à consciência de todos”, disse o secretário.

Ação judicial

Na segunda-feira (17/3), um dia antes do primeiro protesto marcado pelos professores em frente à prefeitura, a Secretaria da Educação divulgou um comunicado em que anunciou que as “ausências não justificadas” no dia seguinte seriam descontadas dos servidores.

Na nota, publicada no site da pasta, a secretaria orientou ainda que os pais de alunos acionassem as diretorias regionais de educação e a ouvidoria caso as escolas estivessem sem atendimento. O comunicado foi pelos sindicatos e pela oposição de Nunes na Câmara Municipal como uma afronta ao direito sindical.

Nesta quarta, a vereadora Silvia Ferraro (PSol) anunciou que a Bancada Feminista do partido vai entrar na Justiça contra a medida.

“Isso é uma nítida ameaça e se caracteriza como assédio e prática antissindical de empresas e do estado”.

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