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Qual a importância da escola para autistas? Especialista responde

Joana Portolese, psicóloga e coordenadora do Programa de Transtornos do Espectro Autista (PROTEA), fala sobre papel da escola para autistas

atualizado

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Foto mostra criança montando quebra cabeças com as cores do autismo
1 de 1 Foto mostra criança montando quebra cabeças com as cores do autismo - Foto: Getty Images

São Paulo – O crescimento nas matrículas de crianças autistas em escolas regulares tem levantado discussões, nos últimos anos, sobre como oferecer o e adequado para garantir a inclusão destes alunos. Independentemente das estratégias adotadas, no entanto, o consenso geral entre quem pesquisa o tema é de que, sim, a convivência destes estudantes com os demais é positiva para uma sociedade mais inclusiva.

Mas, e do ponto de vista da saúde: qual a importância da escola para uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA)? A escola faz diferença para quem está no espectro?

O Metrópoles fez a pergunta para Joana Portolese, psicóloga que coordena o Programa de Transtornos do Espectro Autista (PROTEA), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). A especialista respondeu sem titubear: “faz bastante diferença”.

Criado em 2011, o ambulatório hoje coordenado por Joana atende crianças e adolescentes, e atua para promover o diagnóstico precoce do autismo. Em entrevista à reportagem, a psicóloga contou que as crianças que se mantêm na escola chegam ao ambulatório com desenvolvimentos importantes em termos de autonomia.

“Não só desenvolvem habilidades motoras, [mas] desenvolvem a comunicação com o outro, a maneira de pedir, as percepções. Essa criança está mais estimulada, no sentido de que ela tem experiências, por exemplo, de guardar o material, de se organizar, do autocuidado até”.

Joana explica que, em ambiente escolar, as crianças são instigadas tanto verbal e visualmente, quanto em termos de interação social e de aprendizagem. “Tendo uma mediação, ela [a pessoa autista] pode aprender, pode se aprofundar em assuntos de interesse. Isso também é estimulante para o cérebro”, afirma.

A psicóloga cita que é comum que crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tenham dificuldades de entender as intenções das outras pessoas e que a convivência nas unidades de ensino as ajuda a criar uma espécie de “repertório” sobre o que os outros querem dizer ao se comunicar com elas.

“Tem um estímulo de aprender o social, a intenção do outro, o que o outro está querendo dizer”, conta a especialista.

Joana ressalta, no entanto, que é importante que a escola se engaje na inclusão destes estudantes para que esses avanços aconteçam. O primeiro o, diz ela, começa com os funcionários conhecendo as características do autismo.

“É [importante] entender que aquela criança que tá fazendo um barulho na sala, ou que às vezes fica fazendo alguns maneirismos motores, não tá fazendo para atrapalhar, ou provocar o outro”.

A psicóloga explica ainda que a escola precisa adaptar conteúdos considerando também os interesses dos alunos.

“Às vezes a criança tem interesse, sei lá, em avião. Para aprender o abecedário você pode usar quais os derivados das letras do avião. […] Para eles, alguns conteúdos apresentados vão ser mais desafiadores, porque eles vão ter que criar as conexões ali. […] Só que se a gente consegue ‘sacar’ o interesse deles, a gente consegue resultados positivos”.

Em 2024, o número de autistas na rede estadual de São Paulo chegou a 19,9 mil estudantes. Na capital paulista, a Secretaria Municipal da Educação afirma que são 20 mil alunos com TEA nas unidades de ensino municipais.

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