TCE-SP cobra ViaMobilidade por morte de homem em plataforma do metrô
Conselheiro Dimas, do TCE-SP, cobrou medidas de concessionária sobre apoio à família da vítima e ações para evitar outros casos
atualizado
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São Paulo — O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) cobrou, nesta quarta-feira (7/5), a concessionária Via Mobilidade, que istra a linha 5-Lilás, sobre a morte de um homem que ficou preso entre a porta do trem e a da plataforma na estação Campo Limpo, na zona sul de São Paulo.
O ageiro que morreu prensado na terça-feira (6/5) era estudante de educação física Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos.
Morte no metrô
- O acidente com morte ocorreu por volta das 8h de terça-feira (6/5).
- A ViaMobilidade lamentou em nota o falecimento do ageiro.
- Segundo registros oficiais aos quais o Metrópoles teve o, um dos agentes da concessionária relatou que estava com colegas próximo às catracas quando ouviu um barulho que vinha do ponto de embarque e desembarque.
- “Imediatamente, se dirigiram ao local, onde avistaram a vítima, posteriormente identificada como Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, com seu corpo paralelo e junto à linha férrea, de bruços”, conforme consta no testemunho.
- A vítima apresentava ferimento na região do crânio e já não tinha sinais vitais.
- A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil como morte suspeita e acidental.
O conselheiro Dimas Ramalho notificou a concessionária para enviar, no prazo de cinco dias, uma série de explicações, que incluem um relatório sobre o acidente, e à família da vítima, dados sobre a existência de seguro para a situação.
Além disso, Ramalho cobra números de ocorrências do mesmo tipo e medidas de segurança para evitar esse tipo de caso, além dos valores investidos para a segurança de ageiros desde que assumiu a concessão.
O órgão também notificou a Secretaria de Parcerias em Investimentos da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) para informar medidas contratuais e legais que adotou em relação ao caso.
A ViaMobilidade lamentou em nota o falecimento do ageiro. “Neste momento, todos os esforços da concessionária estão concentrados na identificação da vítima, que não portava documentos, e de seus familiares para prestar o e necessário”.
Protesto na frente de estação
Um protesto organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocorreu no fim da tarde desta quarta-feira (7/5) lamentando a morte de Lourivaldo.
O grupo, de aproximadamente 30 pessoas, também criticou a privatização de algumas linhas do metrô, caso da Linha 5-Lilás, onde ocorreu a tragédia.