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Amigas há 41 anos, elas se deram as mãos para superar tristezas e decepções e seguir acreditando que a vida vale a pena. As duas contam que já sentiam alguns dos sintomas da depressão na fase adulta. Mas, conforme a idade avançava e questões como solidão, ansiedade e insegurança se tornaram mais presentes, eles se intensificaram. Leia também Vida & Estilo Chá de alimento milenar ajuda a combater depressão, saiba qual Saúde Praticar hot ioga pode reduzir sintomas de depressão, diz Harvard Saúde Dormir menos de 5 horas pode aumentar o risco de depressão, diz estudo Saúde Solidão entre idosos: veja riscos do isolamento na terceira idade “Sempre carreguei essa tristeza e angústia comigo, mas aumentou com a aposentadoria e com o fato do meu casamento ter acabado. ei a me sentir inútil e não tinha vontade de nada. Não queria tomar banho, nem pentear o cabelo”, afirma Elvira, ex-auxiliar de limpeza. Para Francisca, o sinal de alerta veio com variações de humor constantes e alterações nos hábitos de alimentação. “Estava muito mal, mas não tinha discernimento sobre o que era. Sabia que era algo nervoso, mas não conseguia entender exatamente”, afirma. Francisca vivia dificuldades dentro de casa e achava que sua tristeza se justificava pelos rumos que a vida tomou. “Testemunhei um filho se tornar usuário de drogas e, além dos meus próprios, precisei criar os filhos o meu marido sozinha, pois ele não me ajudava”, lembra Francisca, que também trabalhava como auxiliar de limpeza. Fatores de risco A psicóloga Eduarda Freitas, pesquisadora de Gerontologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), explica que a depressão em idosos é um problema invisibilizado na nossa sociedade. Segundo ela o etarismo, preconceito praticado contra pessoas de idade avançada, faz parte da cultura brasileira, o que acaba isolando as pessoas mais velhas. “Família, sociedade e até governo sabem da existência do problema, mas negligenciam o bem estar e a saúde do ser humano nessa fase da vida”, lamenta a pesquisadora. A especialista acrescenta que fatores de estresse, como diminuição da funcionalidade, desenvolvimento de doenças crônicas, morte de pessoas queridas, mudanças de papéis e solidão, agravam o quadro, contribuindo para o desenvolvimento da doença. Solidão entre idosos Uma pesquisa publicada na edição de julho da revista científica Cadernos de Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), constatou que boa parte dos idosos brasileiros tem queixas relacionadas à saúde mental. De acordo com o trabalho, cerca de um terço deles relata sintomas depressivos e 16% se sentem solitários. 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Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com elaGetty Images10 de 12Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade Getty Images11 de 12Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada Getty Images12 de 12Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. 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Sinais de alerta A professora Eduarda Freitas, da UCB, explica que alguns sinais de alerta para a depressão em idosos são: Diminuição dos movimentos corporais; Perda de peso associado a perda de apetite sem motivo aparente; Insônia; Diminuição na frequência de atividades de vida diária; Deixar de praticar hobbies; Irritabilidade; Mudança repentina de humor; Necessidade de isolamento constante; Introspecção. Atividades como saída A tristeza recorrente empurrou Francisca para procurar ajuda, foi quando ela ou a fazer terapia na Universidade Católica de Brasília. Lá também descobriu atividades de lazer e conheceu novas pessoas. A universidade possui um projeto chamado Centro de Convivência do Idoso (CCI), que busca oferecer atividades ocupacionais para o grupo etário. Atualmente, a iniciativa atende aproximadamente 200 pessoas. “As atividades me fizeram tão bem, que queria compartilhar o momento com mais pessoas. Foi aí que pensei na Elvira, que precisava de ajuda tanto quanto eu. Via nela um desgosto pela vida, e decidi convencê-la a vir”, conta Francisca. 13 imagensFechar modal.1 de 13Uma das atividades do Centro de Convivência do Idoso (CCI) é a aula de artesHUGO BARRETO/Metrópoles2 de 13Francisca mora em Lago Azul (GO)HUGO BARRETO/Metrópoles3 de 13Elvira tem 72 anosHUGO BARRETO/Metrópoles4 de 13Francisca vai à Católica de segunda a quinta para realizar atividadesHUGO BARRETO/Metrópoles5 de 13Elvira gosta de se exercitar HUGO BARRETO/Metrópoles6 de 13Elvira afirma que se sente melhor com as amigas do CCi do que em casaHUGO BARRETO/Metrópoles7 de 13Francisca afirma que as atividades a ajudam a desestressar e ocupar a mente HUGO BARRETO/Metrópoles8 de 13HUGO BARRETO/Metrópoles9 de 13Às quartas, Elvira e as demais participantes do projeto frequentam aulas de artesHUGO BARRETO/Metrópoles10 de 13Elvira percebe a importância em manter-se ativaHUGO BARRETO/Metrópoles11 de 13Elvira mora em TaguatingaHUGO BARRETO/Metrópoles12 de 13Além de fortalecer o corpo, os exercícios são bons para a saúde mentalHUGO BARRETO/Metrópoles13 de 13Elvira e Francisca são amigas a 41 anosHUGO BARRETO/Metrópoles “Foi muito bom ter vindo para cá, agradeço demais a Francisca. 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Depressão em idosos: amigas de 4 décadas encontraram saída juntas

Elvira e Francisca frequentam programa de atividades para idosos. As duas dizem que ter amigos e manter a cabeça ocupada evita a tristeza

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Elvira Soares, de 72 anos, e Francisca Moura, de 75 anos, enfrentaram juntas um problema que, muitas vezes, permanece invisível à sociedade: a depressão em idosos. Amigas há 41 anos, elas se deram as mãos para superar tristezas e decepções e seguir acreditando que a vida vale a pena.

As duas contam que já sentiam alguns dos sintomas da depressão na fase adulta. Mas, conforme a idade avançava e questões como solidão, ansiedade e insegurança se tornaram mais presentes, eles se intensificaram.

“Sempre carreguei essa tristeza e angústia comigo, mas aumentou com a aposentadoria e com o fato do meu casamento ter acabado. ei a me sentir inútil e não tinha vontade de nada. Não queria tomar banho, nem pentear o cabelo”, afirma Elvira, ex-auxiliar de limpeza.

Para Francisca, o sinal de alerta veio com variações de humor constantes e alterações nos hábitos de alimentação. “Estava muito mal, mas não tinha discernimento sobre o que era. Sabia que era algo nervoso, mas não conseguia entender exatamente”, afirma.

Francisca vivia dificuldades dentro de casa e achava que sua tristeza se justificava pelos rumos que a vida tomou. “Testemunhei um filho se tornar usuário de drogas e, além dos meus próprios, precisei criar os filhos o meu marido sozinha, pois ele não me ajudava”, lembra Francisca, que também trabalhava como auxiliar de limpeza.

Fatores de risco

A psicóloga Eduarda Freitas, pesquisadora de Gerontologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), explica que a depressão em idosos é um problema invisibilizado na nossa sociedade. Segundo ela o etarismo, preconceito praticado contra pessoas de idade avançada, faz parte da cultura brasileira, o que acaba isolando as pessoas mais velhas.

“Família, sociedade e até governo sabem da existência do problema, mas negligenciam o bem estar e a saúde do ser humano nessa fase da vida”, lamenta a pesquisadora.

A especialista acrescenta que fatores de estresse, como diminuição da funcionalidade, desenvolvimento de doenças crônicas, morte de pessoas queridas, mudanças de papéis e solidão, agravam o quadro, contribuindo para o desenvolvimento da doença.

Solidão entre idosos

Uma pesquisa publicada na edição de julho da revista científica Cadernos de Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), constatou que boa parte dos idosos brasileiros tem queixas relacionadas à saúde mental. De acordo com o trabalho, cerca de um terço deles relata sintomas depressivos e 16% se sentem solitários.

Os autores entrevistaram cerca de 9 mil pessoas e observaram associações significativas entre a solidão e os sintomas depressivos. Segundo o gerontologista Paulo Afonso, autor principal do estudo, a solidão é quatro vezes mais frequente em idosos com sintomas depressivos em relação aos demais entrevistados.

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos
Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa. Confira
Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa
Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda
Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente
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Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos

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Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa. Confira

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Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa

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Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda

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Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja ando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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“O ideal é que as pessoas próximas, familiares ou amigos, saibam reconhecer os sinais de depressão e conduzam o idoso para o tratamento”, aponta o especialista. “A solidão em idosos é, muitas vezes, vista como algo comum e natural da vida, ou seja, há uma visão estereotipada de que velhos são naturalmente tristes e solitários. No entanto, se esse estado causa sofrimento mental, ele piora muito a qualidade de vida das pessoas de terceira idade”, alerta o especialista.

Sinais de alerta

A professora Eduarda Freitas, da UCB, explica que alguns sinais de alerta para a depressão em idosos são:

  • Diminuição dos movimentos corporais;
  • Perda de peso associado a perda de apetite sem motivo aparente;
  • Insônia;
  • Diminuição na frequência de atividades de vida diária;
  • Deixar de praticar hobbies;
  • Irritabilidade;
  • Mudança repentina de humor;
  • Necessidade de isolamento constante;
  • Introspecção.

Atividades como saída

A tristeza recorrente empurrou Francisca para procurar ajuda, foi quando ela ou a fazer terapia na Universidade Católica de Brasília. Lá também descobriu atividades de lazer e conheceu novas pessoas.

A universidade possui um projeto chamado Centro de Convivência do Idoso (CCI), que busca oferecer atividades ocupacionais para o grupo etário. Atualmente, a iniciativa atende aproximadamente 200 pessoas.

“As atividades me fizeram tão bem, que queria compartilhar o momento com mais pessoas. Foi aí que pensei na Elvira, que precisava de ajuda tanto quanto eu. Via nela um desgosto pela vida, e decidi convencê-la a vir”, conta Francisca.

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Francisca mora em Lago Azul (GO)
Elvira tem 72 anos
Francisca vai à Católica de segunda a quinta para realizar atividades
Elvira gosta de se exercitar
Elvira afirma que se sente melhor com as amigas do CCi do que em casa
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Uma das atividades do Centro de Convivência do Idoso (CCI) é a aula de artes

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Francisca mora em Lago Azul (GO)

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Elvira tem 72 anos

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Francisca vai à Católica de segunda a quinta para realizar atividades

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Elvira gosta de se exercitar

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Elvira afirma que se sente melhor com as amigas do CCi do que em casa

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Francisca afirma que as atividades a ajudam a desestressar e ocupar a mente

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Às quartas, Elvira e as demais participantes do projeto frequentam aulas de artes

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Elvira percebe a importância em manter-se ativa

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Elvira mora em Taguatinga

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Além de fortalecer o corpo, os exercícios são bons para a saúde mental

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Elvira e Francisca são amigas a 41 anos

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“Foi muito bom ter vindo para cá, agradeço demais a Francisca. Quando chego em casa, meus problemas estão todos lá de novo. Mas, aprendi um jeito melhor de lidar com eles. Já não sou desanimada como antes, pois percebo que a minha vida continua e tem que continuar”, desabafa Elvira.

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