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Bebês gigantes: médicos explicam por que alguns nascem tão grandes

Casos como o do bebê que nasceu em Minas Gerais com 6,266 kg e 59 cm chamam atenção. Entenda os motivos que explicam os super bebês

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Foto de bebê deitado em cama, olhando para câmera - Metrópoles
1 de 1 Foto de bebê deitado em cama, olhando para câmera - Metrópoles - Foto: Getty Images

Durante o pré-natal, as gestantes fazem o acompanhamento detalhado da saúde do bebê para saber se ele está se desenvolvendo bem. Mas, na hora do parto, algumas mães se surpreendem com o tamanho de seus filhos, que acabam nascendo grandes para a idade gestacional.

Essas crianças são carinhosamente chamadas de super bebês ou bebês gigantes. A macrossomia fetal é definida como peso ao nascer maior ou igual a 4 kg e pode ser resultado de diferentes fatores.

Um caso de bebê gigante chamou atenção este mês. João Vitor nasceu com impressionantes 6,266 kg e 59 cm em Caratinga, Minas Gerais. O parto aconteceu na quinta-feira (3/4), no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora — o menino se tornou o maior bebê já nascido no local.

“Apesar de sentir a barriga bem grande e dificuldade para me movimentar, eu não sabia que ele seria tão grande”, conta a mãe, Maria José, surpresa.

Por que alguns bebês nascem maiores do que a média?

Um bebê muito grande pode ser resultado de algumas circunstâncias, como: pais que são grandes, diabetes gestacional e/ou presença de alguma síndrome genética.

“O que mais preocupa é a diabetes gestacional, pois a condição cursa com macrosomia. O aumento da glicose materna estimula o crescimento fetal devido a uma descompensação glicêmica”, explica o obstetra Evaldo Trajano, coordenador do Serviço de Medicina Materno Fetal da Maternidade Brasília, da Rede Américas.

A médica Lucia Pedroso Barbosa, coordenadora de medicina fetal do Exame Medicina Diagnóstica, da Dasa, ressalta a importância de um pré-natal adequado para monitorar as taxas da mãe.

“A diabetes gestacional mal conduzida é a causa mais determinante e frequente de bebês que nascem muito acima da curva de crescimento esperada”, aponta.

Segundo Lucia, o acompanhamento adequado envolve a avaliação da curva glicêmica nos momentos apropriados e a observação atenta da curva de crescimento do bebê, bem como da quantidade de líquido amniótico. Os resultados desses exames podem otimizar o manejo da diabetes gestacional.

Bebês gigantes correm algum risco?

As complicações do bebê no pós-natal dependerão do diagnóstico da causa. Trajano considera que as crianças grandes como seus pais provavelmente não terão problemas.

Nos casos de diabetes gestacional, podem ocorrer alterações metabólicas e de eletrólitos no bebê, decorrentes da descompensação metabólica fetal.

Já em caso de condição genética, as complicações estarão diretamente ligadas à causa específica, não havendo um quadro geral. “Por isso é tão crucial identificar a causa que levou a esse tipo de crescimento”, aponta o obstetra.

É possível evitar que meu filho nasça tão grande?

Os casos de macrossomia fetal podem ser evitados com o controle adequado da glicemia, uma dieta adequada e, quando necessário, medicação para controlar a glicemia materna, controlando assim o crescimento exagerado do feto.

“Se a condição for genética, não é possível frear o crescimento. Tudo depende da causa, não existe uma explicação racional geral para esse tipo de situação”, explica Trajano.

Quais exames podem indicar diabetes gestacional?

Os exames indicados para avaliar o risco de diabetes gestacional incluem glicemia de jejum, curva glicêmica e curva de crescimento fetal.

“Os dois primeiros são exames laboratoriais, análises de sangue, enquanto a ultrassonografia é fundamental para acompanhar as curvas de crescimento do bebê, observando os gráficos de percentis. Portanto, o diagnóstico envolve tanto avaliações laboratoriais quanto de imagem”, conta Lucia.

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