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Pornografia: entenda como o vício pode afetar a sua saúde

Especialistas apontam que indivíduo com depressão e ansiedade pode buscar a pornografia para liberação de dopamina, o hormônio do prazer

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Apesar de cada vez mais comum e de fácil o, a pornografia pode ser perigosa para o espectador. Como uma droga, que traz descarga hormonal imediata de prazer, o consumo excessivo de conteúdo erótico também pode se tornar um vício.

O psiquiatra Fábio Aurélio Leite, do hospital Santa Lúcia Norte, de Brasília, explica que o consumo do pornô torna-se um problema quando vira algo incontrolável e a a afetar a vida do paciente. Alguns exemplos são a exclusão social e o desinteresse sexual pelo parceiro ou parceira.

“Algumas pessoas têm uma relação pontual com a pornografia e não viciam. Outras, porém, consomem de forma mais frequente e compulsiva. Não são todos que desenvolvem dependência, mas não tem como saber quem vai viciar. Entretanto, o exagero e a obsessão andam juntos”, afirma Leite.

Como o vício se desenvolve

Ao assistir pornografia, ocorre o estímulo sexual acompanhado de uma maior liberação de dopamina, hormônio associado ao prazer. O neurotransmissor, por ser agradável ao cérebro, causa o vício e faz com que as pessoas queiram a pornografia mais uma vez como ponte para o bem-estar.

Leite explica que outros fatores, como depressão e ansiedade, também contribuem para o vício. “O paciente em depressão busca a pornografia como uma fonte de satisfação e prazer, assim como quem tem as compras ou a bebida como válvula de escape. É como se a pessoa estivesse buscando ficar mais calmo, mais tranquilo, e fugir de um problema”, afirma.

Confira alguns problemas associados ao vício em pornô:

  • Cansaço, exaustão ou fadiga;
  • Alteração no padrão do sono;
  • Desconcentração;
  • Dificuldade de relacionar-se no trabalho;
  • Dificuldade de relacionar-se sexualmente;
  • Desinteresse pelo sexo convencional;
  • Disfunção erétil;
  • Parafilias.

O psiquiatra aponta ainda que o vício em pornografia pode funcionar como porta de entrada para comportamentos patológicos, como parafilias. O quadro é caracterizado pela inserção de objetos inadequados nas partes íntimas. “Não quer dizer que todos que assistem pornô vão desenvolver parafilias, mas às vezes funciona como porta de entrada”, alerta Leite.

Disfunções

O paciente que tem a masturbação associada ao vício pela pornografia pode não sentir excitação frente à parceira ou parceiro durante o sexo. O ato em excesso tende a diminuir a libido e, portanto, a pessoa pode se desinteressar pela relação sexual convencional por não sentir prazer.

O urologista Danilo Galante alerta que quando um paciente se masturba em excesso, a tendência é a diminuição da libido. “Principalmente nos homens, quando atingem um certo estágio, ocorre uma liberação hormonal que leva a uma diminuição da necessidade de relações sexuais”, afirma.

Ele acrescenta que a forma correta para consumir pornografia é aquela em que não há interferência na vida social. “Se não te causa sentimento de culpa, se não é algo obsessivo e compulsivo, tudo bem. Mas o próprio paciente sabe quando há exagero”, explica Galante.

Tratamento

O tratamento do vício começa com o entendimento do paciente de que aquilo tornou-se um problema, mas enquanto ele não quiser superar, o transtorno tende a permanecer. “É necessário que o indivíduo queira se afastar dessa atividade, adotando estratégias para retirar gradualmente o hábito e permitir que o cérebro retorne ao funcionamento normal”, afirma o psiquiatra Leite.

O vício pode ser tratado por meio de psicoterapia e, em alguns casos, com medicamentos. O paciente deve deixar de se expor aos vídeos, além de utilizar medicações para tratar ansiedade, depressão ou insônia, se presentes.

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